O departamento municipal de obras promoveu esta semana consertos no asfalto da Avenida dos Arnaldos, no trecho entre a Rua Pernambuco e a Rua Paraná. O piso da avenida é diariamente maltratado pelos caminhões que carregam cana da Usina Coruripe. O peso excessivo dos comboios faz o asfalto ceder.
No período das chuvas, a situação piora. Chegam a se formar poças dágua dentro dos buracos, colocando em risco os veículos menores. A Avenida dos Arnaldos é o caminho diário dos estudantes da Unicastelo, além de ser a saída principal para a região de São João das Duas Pontes.
Na quinta-feira, uma equipe da prefeitura executava o serviço. A Usina Coruripe doou 50 toneladas de massa quente para a execução dos trabalhos. É um serviço que, daqui a 30 dias, teremos que fazer de novo, queixou-se um trabalhador que preferiu não se identificar. Para ele, a solução é uma só: tirar os caminhões do perímetro urbano.
De fato, esse era o projeto de Rui Okuma: construir o mini-anel viário e deslocar o trânsito de pesados para essa via. Muito antes de Okuma no início da década de 80 o arquiteto Dreison Augusto Santini já havia esboçado o traçado de uma via perimetral, que sairia da Rodovia Euclides da Cunha, na altura do Jardim dos Pássaros, até a Brasilândia, passando por trás das cabeceiras dos ribeirões Santa Rita e Gatão e dando acesso à própria rodovia. O projeto não saiu do papel.
POLÍTICA
O grande defensor da proibição do trânsito de pesados no perímetro urbano é o vereador Etore Baroni. O anel viário é questão de honra para mim, afirmou. Baroni tem travado uma ferrenha luta pela construção do anel. Falei recentemente com o deputado Julio Semeghini, meu companheiro do partido (PSDB), disse. O Julio me prometeu que, logo após a posse, vai cuidar desse assunto. É compromisso dele com a cidade e com o PSDB, concluiu Baroni.
A posse dos deputados federais aconteceu em Brasília na última quinta-feira, dia 1º.