O trânsito de Fernandópolis continua fazendo vítimas. No mesmo dia que CIDADÃO divulgou que 15 mortes foram registradas em 2017 por conta de acidentes de trânsito, a cidade registrou a primeira vítima do ano, um menino de 1 ano e quatro meses, atropelado por uma motocicleta.
Na segunda-feira, o advogado Humberto Soares fez um desabafo pelas redes sociais após presenciar acidente na Avenida Augusto Cavalin (foto), quando um motoqueiro colidiu na traseira de um veículo. No post, Soares cobrou as autoridades para a citada avenida, afirmando que há muito virou “pista de corrida”.
No mesmo dia, em entrevista à Rádio Difusora, o secretário Municipal de Trânsito Ederson José da Silva confirmou que já pediu abertura de licitação para compra de radares para monitorar o trânsito. “Os abusos de velocidade não ocorrem apenas na nesta avenida, mas em toda a cidade”, apontou. Segundo ele, os radares são a única solução.
A Semutran – Secretaria Municipal de Trânsito – ainda não tem pontos definidos para instalação dos radares, nem a quantidade de aparelhos. “No objeto da licitação estamos solicitando a visita de empresas especializadas, com know-how para um parecer técnico e estamos fazendo levantamento com apoio das polícias Militar e Civil para definir um plano para instalação dos radares com maior efetividade”, explicou.
A opção por radares, segundo o secretário, é porque outras medidas não deram resultado. “O motoristas sabe o limite da via pública e instalar os radares não será implantar a indústria da multa, porque faremos tudo como manda a lei, com sinalização sobre a existência de radares na via. Só será multado quem não respeitar as regras”, apontou.
De acordo com o secretário, o número de mortos apontado pelo Infosiga no ano passado é motivo de muita preocupação. “Nós precisamos tomar medidas que possam melhorar a segurança no trânsito”, afirmou.
