O prefeito André Pessuto deve liberar nos próximos dias ordem de serviço para investir mais de R$ 1 milhão em recapeamento. Enquanto isso, a prefeitura aguarda aprovação do Parque Empresarial VI para iniciar a destinação de áreas para empresas. A administração ainda se vê às voltas com problemas estruturais nos Distritos Industriais mais antigos, a começar pelo primeiro que está perto de completar 50 anos do seu lançamento.
O vereador Daniel Arroio (PSD) durante recente sessão na Câmara cobrou o prefeito sobre as precárias condições das ruas e avenidas do Distrito I, batizado de Distrito Industrial Eurico Gimenes Martins. “A cidade precisa de novas empresas, mas não podemos deixar abandonados os empresários que geram empregos e pagam seus impostos para o município. O distrito industrial I está abandonado”, disse o vereador referindo-se a necessidade de recapeamento asfáltico para melhorar as condições de circulação na área. Lembrou ainda que a Avenida Marginal Luiz Brambatti aberta recentemente defronte a subestação da Cesp ainda ficou com um trecho de 270 metros por concluir, exatamente do lado da maior empresa do Distrito Industrial, a Ciplafe.
“Essas empresas vendem para o Brasil todo e não fica legal empresários de outras cidades visitarem o nosso primeiro distrito e ver o abandono”, acrescentou Daniel.
O Distrito Industrial I é apenas parte de um problema que atinge toda a cidade: a deterioração asfáltica. O alto investimento realizado em anos anteriores, com recursos de empréstimos, não foi suficiente para acabar com o problema.
Agora mesmo, a prefeitura está concluindo uma licitação para iniciar em poucos dias mais uma etapa de recapeamento de vias urbanas no montante de R$ 1,054 milhão. Esse pacote vai beneficiar trechos de vias públicas dos bairros Eldorado, Paulista, Brasília, Brasilândia, Paraíso, Ubirajara, Sta. Rita, Trevo, Vila Machado e São Cristóvão.
Sobre o recapeamento no Distrito Industrial I, a prefeitura foi sucinta: “Existe a possibilidade de numa próxima etapa ser incluída também o processo de recapeamento para o Distrito Industrial 1”.
Sobre a conclusão da avenida marginal próximo ao Trevo de Água Vermelha, a prefeitura informa que o trecho é de jurisdição do DER. “A Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura de Fernandópolis está agendando para as próximas semanas uma reunião com o Departamento de Estradas de Rodagem para analisar essa questão. Existe um anteprojeto para o local com o custo aproximado de R$ 370 mil”, diz a nota.
Outro vereador, Júlio Cesar Cebin (PP) também questionou recentemente o prefeito André Pessuto sobre o asfaltamento de outro trecho da Avenida Marginal Luiz Brambatti, após o trevo Horácio Beata, que dá acesso aos Distritos IV e V. “No momento não existe uma previsão para a execução de projeto de asfalto para as ligações dos Distritos, porém, o prefeito vem buscando recursos nas esferas Federal e Estadual para a execução do serviço”, informa a prefeitura.
DISTRITO VI
A burocracia agora é o maior entrave para a prefeitura lançar o processo de licitação para viabilizar a entrada das empresas. Para tanto, depende-se da aprovação da Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - para liberação da licença prévia, o que no momento aguarda conclusão de análise do órgão.
Com infraestrutura já instalada, incluindo iluminação pública, aumenta a expectativa pela liberação de áreas para empresas. A aprovação pela Cetesb e emissão da licença é um “documento imprescindível para ser remetido ao Cartório para liberação das matrículas individualizadas dos terrenos”. Somente após esse trâmite é que a prefeitura poderá lançar a licitação pública para destinação da área.
Prefeitura vai investir mais R$ 1 milhão em recapeamento e aguarda licença para Distrito VI
