Em entrevista ao site www.cidadaonet.com.br, o economista Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, declarou que a empresa estuda a possibilidade de interpelar judicialmente os responsáveis pela divulgação dessa informação, que não tem base científica e pode trazer apreensão à comunidade.
Oliveira se referia aos integrantes do Movimento Popular Abaixo a Exploração da Sabesp, de Fernandópolis, que divulgaram na semana passada a denúncia dando conta da existência de dutos fabricados com cimento amianto, e que são utilizados na canalização da água até os prédios comerciais e residenciais do centro da cidade.
Estimativa da própria regional local da Sabesp é de que 30% do perímetro urbano sejam dotados com esses canos, que são fabricados com amianto, ou asbesto, substância considerada cancerígena.
O coordenador do Movimento, José Reginaldo Landin, garantiu que está tranqüilo: Estamos amparados em pesquisas científicas, que comprovam a ação deletéria do amianto. Além disso, nos baseamos em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal contra a própria União, e pelas recentes decisões da Assembléia Legislativa de São Paulo a respeito do assunto, disse.