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“Procuro não opinar”, diz primeira dama sobre gestão do marido



“Procuro não opinar”, diz primeira dama sobre gestão do marido

Quando um prefeito toma posse, a esposa toma posse com ele. É ela quem vai tocar os projetos no Fundo Social de Solidariedade. Mara Cândido, esposa do prefeito André Pessuto, mostrou já no dia da posse que iria estar ao lado do marido em todos os momentos. Ela quebrou o protocolo e usou a tribuna no dia da posse para relatar o sonho de André Pessuto. Passados quase 500 dias de mandato, Mara Cândido vai tocar, pela segunda vez, a campanha do agasalho. O start já foi dado e dois arrastões estão programados pela cidade. “Vamos repetir a estratégia que deu muito certo no ano passado e resultou em uma arrecadação histórica”, disse nesta entrevista ao CIDADÃO. Enquanto coordena as ações da campanha do agasalho, Mara comentou que não é fácil administrar a rotina do casal com os compromissos do prefeito. “São ausências e algumas privações na vida pessoal, mas aceito porque sei que é mais difícil ainda para ele (prefeito) e que tudo que está fazendo é pelo bem das pessoas e da nossa cidade”, afirma. Reservada, ela procura manter a discrição quando o assunto é a administração do marido. “Procuro não opinar. Quando necessário exponho meu ponto de vista sem interferir. Respeito e apoio todas as suas decisões”, afirma. Veja a entrevista:


Vai começar mais uma campanha do Agasalho em Fernandópolis. O que está sendo preparado para este ano pelo Fundo Social de Solidariedade?
Em 2017 adiantamos a campanha visando realizar a entrega dos agasalhos antes da chegada mais intensa do frio. A estratégia deu certo, então vamos manter o mesmo planejamento para 2018, na qual teremos vários pontos de coleta e realizar dois arrastões, nos dias 05 e 12 de maio. A entrega dos agasalhos está prevista para acontecer no dia 31 de maio. Optamos por entregar todo o material coletado para as entidades, associações de bairros, CRAS, CREAS e escolas que solicitarem antecipadamente, como ocorreu no ano passado, ficando elas responsáveis pela distribuição às famílias.
 A campanha tem os postos fixos e ainda terá dois arrastões pelos bairros. Como será a logística para esse trabalho?
Dividimos a cidade em duas partes e os arrastões ocorrem nos dias 05 e 12 de maio no período da manhã. No dia 05, vamos percorrer com os voluntários o setor que compreende os bairros: Coester, Jd. Paulista, Brasilândia, Jd. Brasília, Guanabara, Progresso, Vila Venetto, Planalto, Ana Luíza, Cohab Chris, Albino MiniNel entre outros. Já no dia 12 de maio vamos percorrer bairros como: Ubirajara, Rosa Amarela, Paraíso, Universitário, Pôr-do-Sol, Pq. Das Nações, ou seja, toda aquela região. Os pontos fixos ficaram nas escolas, Polícias, Shopping, Tiro de Guerra e órgãos públicos.
 No ano passado, a campanha comemorou número recorde de doações. Qual a expectativa para esse ano?
Realmente a campanha de 2017 entrou para a história. Acredito que para este ano teremos também um número expressivo de doações, mas não saberia dizer se vamos conseguir aumentar a arrecadação, já que houve essa participação intensa da população no ano passado.
 Qual a maior lição que tirou da campanha no ano passado?
Não sai da cabeça imagens e sensações que tivemos. O carinho na qual somos recebidos pelos moradores, o sorriso dos voluntários, a vontade de estar ajudando. É uma experiência única. Vale muita a pena cada minuto dessa campanha.
 Geralmente o Fundo ganha maior projeção na campanha do agasalho, mas há outros trabalhos. Conte um pouco do dia a dia como presidente deste órgão?
A Campanha do Agasalho da maior projeção ao Fundo devido à grande mobilização da população, de outros órgãos e da mídia, porém, as ações continuam acontecendo, principalmente em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania que dá suporte as famílias mais carentes.
Muitos projetos estão em andamento?
No momento estamos com alguns projetos em andamento como parcerias de vários cursos com o SENAI que serão oferecidos para a população de Fernandópolis.
O que mais a preocupa no momento?
O que tem me preocupado no momento é a crise que estamos enfrentando no setor político que acaba por refletir em vários segmentos. A população está totalmente desacreditada e decepcionada com a classe política e isso gera um descontentamento, o que nos faz querer trabalhar ainda mais e mostrar que ainda existem pessoas no setor público com boa vontade e honestidade.  
 Sempre se costuma dizer que a rede de proteção social existente em Fernandópolis, formado pelas entidades, é motivo de orgulho para a cidade. Como o Fundo interage com essas entidades?
O Fundo Social em parceria com outras Secretarias procura dar suporte através das realizações de eventos nos quais as entidades são as principais beneficiadas. Em 2017 surgiram dois eventos que trouxe uma interação fantástica nunca vista entre as entidades locais, no caso me refiro ao FernanRaiá e o FerNatal.  
O que mudou na sua vida, desde a eleição do marido André Pessuto como prefeito de Fernandópolis?
A responsabilidade é muito maior por se estar no cargo público, temos essa consciência e compromisso. Não é fácil administrar a rotina de viagens e reuniões, ausências e algumas privações na vida pessoal, mas aceito porque sei que é mais difícil ainda para ele (prefeito) e que tudo que está fazendo é pelo bem das pessoas e da nossa cidade. 
Tem opinado na gestão do marido?
Procuro não opinar. Quando necessário exponho meu ponto de vista sem interferir. Respeito e apoio todas as suas decisões.
Qual a mensagem que deixaria para a população?
Mensagem de agradecimento por vivermos numa comunidade muito, mas muito prestativa. Todas as vezes que existe, por exemplo, um chamamento do Fundo Social de Solidariedade, nossa população se mostra a primeira em ajudar. Então fica o meu agradecimento e do André para com toda a nossa Fernandópolis e o distrito de Brasitânia.