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Professores ainda esperam reestruturação da carga horária



Professores ainda esperam reestruturação da carga horária
Os professores da rede municipal estão em situação difícil depois que a prefeitura reduziu pela metade a carga horária de trabalho e, conseqüentemente, o salário também. Professores que recebiam cerca de R$ 1400, passaram a receber R$700.

Desde dezembro a prefeitura cogita da reestruturação, com o aumento da carga horária e do salário. Porém, se não acontecer, poderá haver apenas um aumento de 3,7% mais R$ 50 de abono.

O dissídio foi transferido para o mês de maio, porém até agora nada foi encaminhado para a Câmara Municipal.
A situação ficou mais crítica com a terceirização da merenda escolar, já que os professores estão proibidos de almoçar nas escolas. O horário de almoço é curto e muitos moram longe da escola onde trabalham.

Os professores estão revoltados com a falta de interesse e a demora dos poderes em resolver a situação. Segundo as professoras P.M.M. e L.D.C., o corte da carga horária deixou todos os professores sem ação.

“Quando se tem um plano financeiro de acordo com o que, de forma merecida, se deve ganhar, e isso é abalado, não apenas é injusto para o professor como também para sua família que depende dos salários”, reclamou uma professora que não quis ser identificada.