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Professores da rede estadual entram em greve



Professores da rede estadual entram em greve
Cerca de 95% dos 230 mil professores da rede estadual trabalharam normalmente durante a última semana, apesar da greve decretada na última sexta-feira, dia 13.
A paralisação acontece em protesto contra um decreto do governo que trata do sistema de contração e substituição de professores, além de prever a realização de concursos regionais para professores. A nova medida também impõe a avaliação de desempenho da categoria.
Além da revogação do decreto 53.037, que foi publicado no "Diário Oficial" do Estado no dia 28 de maio, a categoria reivindica reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.
O governo estadual anunciou na última quinta-feira uma proposta de reajuste de até 12,2% no salário dos professores da rede. Professores de 1ª a 4ª série passariam do piso mínimo de R$ 1.166,83 para R$ 1.309,17 (40 horas semanais). Os professores da 5ª a 8ª série do ensino fundamental e do Ensino Médio passariam de R$ 1.350,75 para R$ 1.501,50 (40 horas semanais).
Em Fernandópolis, a Escola Joaquim Antonio Pereira aderiu à greve apenas na última sexta-feira; na Afonso Cáfaro todos os professores aderiram à greve, mas a secretaria e direção continuam trabalhando. Na Líbero de Almeida Silvares apenas dois professores aderiram. Nas escolas Antonio Tanuri e Saturnino Leon Arroyo, apenas uma parte dos professores estão em greve, porém, apenas uma pequena parte dos alunos compareceram às aulas nessa última sexta-feira.