Educação

Professores de Fernandópolis aderem à greve; três escolas já pararam



Professores de Fernandópolis aderem à greve; três escolas já pararam

Cerca de 30% dos professores de Fernandópolis já aderiram ao movimento grevista organizado pela APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial Estado de São Paulo - e paralisaram parcialmente as aulas nas escolas Líbero de Almeida Silvares (EELAS), José Belúcio e Saturnino.  
Pais e alunos do EELAS tiveram que voltar para casa, pois apenas 30% dos professores da escola estavam nas salas de aula. O mesmo aconteceu na José Belúcio, já no Saturnino, o movimento, por enquanto, é um pouco menor, 70% dos professores continuaram trabalhando. 
De acordo o diretor estadual da APEOESP, Wilson Fração, outras duas escolas devem aderir à greve ainda hoje. “Estamos à caminho do JAP e do Barbosa Lima, onde iremos iniciar o trabalho com os pais e alunos, pois recebemos o posicionamento favorável dos professores pela greve. Amanhã elas já deverão estar paralisadas”, disse Fração, ao CIDADÃO. 
REIVINDICAÇÕES  
Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%, aplicação da jornada do piso, desmembramento das classes superlotadas, contratação dos docentes temporários, aumento do valor do vale-transporte e do vale-alimentação, fim da violência nas escolas; entre outras.
OUTRO LADO 
A secretaria de Educação do Estado de São Paulo orienta, em nota, que todos os estudantes da rede estadual compareçam às escola, apesar da greve. "A Pasta acredita que a decisão de um dos sindicatos de professores, a Apeoesp, não representa os mais de 230 mil professores da rede, que devem comparecer às aulas, de maneira costumeira", afirmou.
Na nota, a pasta diz ainda que havia elaborado um plano de carreira juntamente com os servidores que estabeleceu um aumento acumulativo de 45% em quatro anos. "Os profissionais da Educação ainda podem conquistar o reajuste salarial anual de 10,5% por meio da valorização pelo mérito."