Esporte

Projeto “Bom de escola Bom de Esporte” será ampliado



Projeto “Bom de escola Bom de Esporte” será ampliado
O projeto “Bom de escola Bom de esporte”, que tem como objetivo propiciar a pratica esportiva, reduzir a ociosidade de crianças e adolescentes e avaliar o esporte como forma de inclusão social e incentivo aos estudos, recebeu alterações para 2008. Segundo o diretor municipal de esportes, Rodrigo Garcia, a proposta de reformulação consiste em aumentar o número de núcleos, contratar mais instrutores e criar o auxílio escolinha.

O projeto destina-se principalmente a crianças e adolescentes de ensino médio e fundamental matriculados nas escolas públicas de Fernandópolis, ampliando assim, a jornada escolar a partir das vivências esportivas em mais um turno de atividades em espaços comunitários.
As alterações devem ser votadas na primeira sessão da Câmara de 2008 para que as mudanças sejam aplicadas no início de março. Existem hoje oito núcleos que atendem cerca de 2 mil crianças em diversas escolas e clubes da cidade.

“Nosso objetivo é criar mais quatro núcleos. Houve dias em que recebemos 1.500 crianças além das cadastradas”, disse Garcia.

Em 2007, foram contratados 20 atletas para auxiliar o projeto. O planejamento de 2008 prevê a contratação de 38 pessoas para o trabalho. Esses profissionais devem ser formados em Educação Física ou estar cursando a faculdade. Jogadores de basquete, voleibol e futebol da cidade também podem se inscrever, desde que comprovem sua participação no esporte municipal.

Caso o projeto não receba aprovação dos vereadores, as mudanças não serão efetuadas, mas o projeto continuará em execução. A prefeitura destinou, em 2007, R$ 120 mil para o projeto.


Segundo Tempo
Foi encaminhado ao Ministério da Educação o pedido de renovação do projeto Segundo Tempo. Com características similares ao “Bom de Escola Bom de Esporte”, as atividades referentes ao Segundo Tempo foram interrompidas devido ao final do contrato em junho de 2007.

O diretor municipal de esportes, Rodrigo Garcia, explica que demora de seis meses a um ano para o município receber uma resposta se deve à prioridade que o ministério dá aos estados do nordeste, por serem mais carentes. Outro motivo da demora é a quantidade de pessoas contratadas para analisar a renovação do projeto: apenas cinco, para avaliar pedidos que chegam de todo o país.

Segundo o assessor de imprensa do ministério do esporte, Rafael Moura, o motivo da demora é outro.
“O pedido de renovação está sendo analisado, mas só poderá ser feito após a prestação de contas do convênio de 2007 que ainda não foi concluída pela prefeitura de Fernandópolis”, diz.

Os estudantes beneficiados com o Segundo Tempo receberam até dezembro ajuda de custo de R$ 250.