Promotor Denis determina novas investigações no caso das gêmeas Layane e Lorraine

Nem arquivo, nem denúncia. Depois de estudar atentamente o inquérito policial Que lhe foi entregue pelo delegado de polícia José Flávio Guimarães, que investigou as mortes das gêmeas Layane e Lorraine, ocorridas em 10 e 12 de dezembro do ano passado, o 2º promotor de Justiça de Fernandópolis, Denis Henrique Silva, determinou que novas diligências e investigações sejam feitas para melhor apuração do caso.

No inquérito, o delegado Guimarães atribui à fatalidade os óbitos das filhas de Rita de Cássia dos Santos. As meninas teriam morrido por falta de vagas em UTIs neonatais da região – a Santa Casa de Fernandópolis não dispõe dessa unidade.

Na sindicância instaurada pela Secretaria de Saúde do Estado, por determinação de seu titular, Luiz Barradas Barata, apurou-se que teria havido falha dos médicos da Santa Casa que atenderam Rita – Antonio Carlos Flumignan, Osny Renato Martins Luz e José Roberto Pena -, porque não teriam insistido na procura de leitos junto à Central de Vagas de São José do Rio Preto. O delegado Guimarães terá mais 30 dias para ampliar as informações do inquérito.

Atualmente, Rita de Cássia e o marido vivem em uma fazenda no município de Pedra Preta, Estado do Mato Grosso. Segundo consta, um advogado de Votuporanga iria propor uma ação civil de indenização por danos morais e materiais contra os médicos fernandopolenses.