O provedor da Santa Casa de Fernandópolis, José Sequini Junior, solicitou a ajuda política da deputada estadual Ana Perugini (PT), durante visita que a parlamentar fez ao hospital, na noite de segunda-feira, 14.
Depois de explicar que a Santa Casa possui 190 leitos e um déficit mensal no orçamento de cerca de R$ 120 mil, Sequini pediu o empenho da deputada no sentido de obter verbas para a instituição: Atendemos a cerca de 600 municípios na mega-região, e praticamente não temos contrapartida, reclamou.
A deputada ficou espantada ao saber que o hospital não tem UTI neonatal nem UTI móvel: É complicada a logística de um hospital desse porte, sem UTI móvel e distante 30 km da UTI neonatal mais próxima, avaliou.
O médico Nilson Abdalla explicou à deputada que os pagamentos do SUS são deficitários. Precisamos pelo menos garantir o custeio para manter o funcionamento, analisou Abdalla.
Segundo a mesa diretora da Santa Casa, a esperada UTI neonatal custará cerca de R$ 1,5 milhão só para ser instalada. A manutenção mensal é estimada em R$ 60 mil. O grupo liderado por Antonio Leal da Silva e José Reginaldo Landin, que correu um abaixo-assinado em favor da unidade, já colheu 14 mil assinaturas. Leal e Landin participaram da reunião.