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Radares somem da Euclides da Cunha e DER justifica término de contrato



Radares somem da Euclides da Cunha e DER justifica término de contrato

Os radares fixos instalados nas pistas Leste e Oeste da Rodovia Euclides da Cunha, no trecho de 186 km entre Mirassol e a ponte Rodoferroviária sobre o Rio Paraná, com objetivo de coibir os abusos de velocidade foram retirados nos últimos dias e não tem prazo para serem reinstalados.

Questionado por CIDADÃO, o DER – Departamento de Estradas e Rodagem -  emitiu nota para explicar o sumiço dos radares. “O DER informa que os radares da SP 320 foram retirados após término de contrato e um novo processo de licitação está em andamento para a aquisição de novos equipamentos fiscalizadores. A fiscalização da velocidade continua sendo realizada pela Polícia Militar Rodoviária, por meio dos radares portáteis”.

Desde a duplicação da rodovia, os motoristas abusam da velocidade e os radares fixos, instalados em 2014 em pontos estratégicos visavam inibir os avisos. Em Fernandópolis, foram instalados dois radares próximo ao viaduto da Avenida Expedicionários para fiscalização da velocidade nas pistas Leste e Oeste. Um terceiro radar operava próximo ao viaduto Horácio Beata que dá acesso ao Distrito Industrial IV.

Desde o início de operação dos radares, foram milhares de motoristas flagrados por excesso de velocidade. Números divulgados por CIDADÃO apontam que em 2019, 44.039 motoristas foram multados por excesso de velocidade. O montante de multas aplicadas, segundo o DER, equivale a 3.669 infrações por mês, 122,3 por dia ou cinco por hora. Esses flagrantes são apenas os registrados pelos radares fixos não constando os flagrantes registrados pela Polícia Rodoviária que opera os radares portáteis. Foram esses radares que já flagraram motoristas a 200 km por hora na pista.

De acordo com a Polícia Rodoviária, a maior parte dos acidentes na Euclides da Cunha está diretamente ligada ao excesso de velocidade.