O Rotary Club Fernandópolis 22 de Maio, foi fundado em 31 de outubro de 1985, possui 38 companheiros e tem como atual presidente o empresário do ramo de pedras, Gentil Antonio Sandrin. Assim como os demais clubes de serviços da cidade, seu maior objetivo é trazer benefícios à população e melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Entre os vários projetos encabeçados pelo clube estão as parcerias permanentes com a APAE, AVCC e o Banco de Apoio.
Durante a Expô, o clube comanda a barraca da APAE, que gera um dos maiores lucros da entidade por ano.
A parceria com a AVCC consiste na realização da Caminhada pela Vida, que está em sua terceira edição. A última aconteceu no dia 24 de novembro deste ano. Juntas, elas ultrapassam R$ 70 mil, que a associação de voluntários no combate ao câncer utiliza em melhorias no Hospital do Câncer.
O Banco de Apoio foi criado há dez anos e é o maior desafio do clube atualmente. Trata-se de uma iniciativa que visa a amenizar o sofrimento das pessoas, disponibilizando equipamentos que ajudam na recuperação ou melhoria de qualidade de vida dos doentes.
Hoje o clube dispõe de 500 cadeiras de rodas, 350 cadeiras higiênicas, 50 pares de muletas, 40 colchões especiais, 40 inaladores e 50 andadores.
Quem lê esses números não imagina a dificuldade que os companheiros já enfrentaram para equipar o Banco de Apoio.
O companheiro Antonio Luis Aielo, que está no clube há 13 anos e é presidente do Banco de Apoio desde a sua fundação, conta que para conseguir as cadeiras de rodas eram realizados todos os anos, no nono mês, o Setembro Esperança. Nesse mês os companheiros do clube circulavam pelo comércio pedindo aos empresários uma colaboração para comprar as cadeiras. Aielo diz que a cidade sempre foi muito solidária, mas mesmo assim o clube não conseguia controlar a demanda, que é muito grande. A prova disso está no dia em que reportagem foi feita, 25 de novembro. Das 500 cadeiras disponíveis, apenas 10 estavam no Banco de Apoio, que fica na sede do clube.
A solução para o problema surgiu de uma conversa com os juízes da cidade, que concordaram em dividir a aplicação da pena de réus primários em cestas básicas e cadeiras de rodas.
Para se beneficiar dos equipamentos, a pessoa assina um contrato de comodato, assim, pode ficar com os aparelhos durante o tempo que necessitar. Existem vários casos de pessoas que estão com cadeiras há vários anos. O mais interessante é que quando os equipamentos ficam sem condições de uso, o Banco de Apoio troca por um mais novo. A concessão não tem custo nenhum para os usuários, mas as cadeiras devem ser usadas com muito zelo, para servir a outras pessoas.