Deduções excessivas e omissão de rendimentos são as principais causas da maioria das quedas de contribuintes na malha fina do Leão do Imposto de Renda.
Especialistas aconselham o titular da declaração a evitar esses artifícios para achatar a base de cálculo, ampliando a restituição ou diminuindo o valor a ser pago.
Rendimentos como de aluguéis ou de trabalhos avulsos volta e meia são escamoteados do fisco. Entretanto, a Receita Federal tem hoje uma capacidade muito maior de cruzamento de dados, o que pode conduzir o contribuinte à malha fina e, uma vez lá, é difícil sair.
No caso das deduções, o risco é igualmente alto porque as famosas inclusões de despesas médicas inexistentes ou de dependentes (como mãe, pai, filhos e avós, além do cônjuge) que na verdade têm rendimento próprio podem ser flagradas com a exigência da colocação do número do CPF na declaração obrigatória, se o dependente tiver mais que 21 anos.
Quanto aos aluguéis, a farsa pode ser descoberta através da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) que as imobiliárias são obrigadas a fazer anualmente.
Se você ganhou mais que R$ 14.992,32 em 2006, tem que acertar as contas com o Leão, obrigatoriamente, até o dia 30 de abril.