Saúde

Santa Casa adquire ressonância magnética



Santa Casa adquire ressonância magnética
Compra do aparelho tem como objetivo diminuir as transferências de pacientes para outras cidades

A Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis fechou negócio para a compra de um aparelho de ressonância magnética. O hospital não possuía o equipamento e, por isso, dependia de transferência dos pacientes pela central de vagas para a realização de exames que dependem desta estrutura.

Atualmente, a microrregião de Fernandópolis, que compreende 13 municípios, conta, mensalmente, com apenas 39 cotas do SUS para exames de ressonância nas cidades de S. J. do Rio Preto e Votuporanga. O tempo de espera para realizar o exame chega a até um ano, com exceção dos casos de extrema urgência. Com a instalação do aparelho em Fernandópolis, esse tempo longo de espera deverá ter fim.

“A grande dificuldade que a Santa Casa tem, diariamente, para transferir pacientes para outras cidades foi o que mais pesou para a compra do equipamento. Quando um paciente sai daqui para um exame de ressonância, acaba terminando o tratamento no hospital onde foi feito o diagnóstico pelo exame. Agora, poderemos atender um maior número de pessoas aqui, com a segurança da tecnologia para os diagnósticos, sem o sacrifício da transferência e desafogando grandes hospitais da região como o Hospital de Base de Rio Preto”, explica Pedro Cyrino, gerente administrativo da Santa Casa.

O investimento para a compra do aparelho e construção de estrutura para abrigá-lo chegará a cerca de R$ 1 milhão. A compra só foi possível por causa da parceria com a Secretaria do Estado da Saúde, que facilitou financiamento junto aos bancos. Parte do investimento também será proveniente do dinheiro arrecadado pelas promoções realizadas pela Santa Casa e pela comunidade para ajudar na melhoria da estrutura do hospital.

A ressonância adquirida é do tipo campo aberto, do modelo Magneton C, da Siemens. O grande diferencial desse tipo de aparelho é que não se constitui de um tubo fechado, eliminando a sensação comum de claustrofobia que muitos pacientes sentem ao fazer o exame, além de facilitar o procedimento em crianças e em pessoas obesas.

“Uma outra vantagem desse aparelho é o baixo custo operacional, o que é muito bom para hospitais como a Santa Casa, que não podem arcar com altos custos de manutenção. Essa ressonância não consome muita energia e ainda não depende de gás de refrigeração, que custa caro para manter”, esclarece José Aurelino de França Filho, gerente regional de vendas da Siemens. Na região, apenas uma clínica particular em Rio Preto possui aparelho como o adquirido pela Santa Casa.
O aparelho será importado da Alemanha e tem previsão para chegar em abril, quando deverá ser instalado na Santa Casa.