Pela primeira vez, a Santa Casa Fernandópolis executou o procedimento para a coleta de células-tronco retiradas a partir de cordão umbilical. O procedimento que foi realizado na sexta-feira, 19 de março, durante parto cesariana realizado pelo médico obstetra Marcelo Bortoleto e equipe do Centro Cirúrgico do Hospital durou cerca de 45 minutos.
A decisão de armazenar as células-tronco do bebê partiu da segurança que os pais teriam, dada a existência de casos de leucemia na família. Esse procedimento pode assegurar 100% de compatibilidade com o filho, aumentando as chances de sucesso caso seja necessário um transplante no futuro. As células-tronco também apresentam chances de compatibilidade para serem utilizadas em irmãos ou outros parentes diretos, que tenham relação sanguínea com a criança.
Para realização do procedimento, o médico Marcelo Bortoleto e a enfermeira Márcia Samartino participaram de curso oferecido pela Cordvida, empresa responsável pelo armazenamento do material.
“O Sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco, que são Hematopoiéticas, que tem o potencial de reparar o sistema sanguíneo do corpo e por isso servem para o tratamento de doenças hematológicas como as leucemias, linfomas, talassemia, anemia falciforme entre outras”, afirma Bortoleto.