Lançada em 1965, a Festa de São Sebastião chega aos 56 anos e terá que se adaptar aos novos tempos de pandemia da Covid-19. O evento, desta vez, não terá a cavalgada para evitar aglomerações, a missa seguirá o protocolo sanitário com restrição de público na Igreja Matriz, o almoço será no sistema drive thru e o leilão de gado acontecerá em outra data, 7 de fevereiro, no recinto da Exposição.
No calendário religioso, o dia de São Sebastião é celebrado em 20 de janeiro, próxima quarta-feira, mas, por tradição, a festa em Fernandópolis acontece sempre no último domingo de janeiro, neste ano, no dia 31.
Em 2020, a festa começou às 8 horas da manhã na Matriz com a missa em louvor a São Sebastião, seguiu com a cavalgada que saiu da Igreja da Aparecida, passou pela Avenida Expedicionários e foi terminar no Recanto do Tamburi. O almoço para cerca de 4 mil pessoas ocorreu no salão do Centro Pastoral. A festa terminou com o leilão de gado que avançava pela noite de domingo.
Este ano, o padre Natalino Araújo mantém a celebração da Missa do Padroeiro no domingo, 31, às 8h30, mas segue o protocolo sanitário. O público é limitado a 200 pessoas que precisam agendar presença na Secretaria Paroquial.
O almoço será no sistema drive-trhu. O kit-churrasco que está sendo vendido a R$ 25 será retirado no Centro Pastoral da Aparecida no dia 31.
O leilão de gado foi transferido para o dia 7 de fevereiro e este ano acontecerá no recinto da Expo. “Já estamos trabalhando na busca de doações de gado e prendas para o leilão tomando todas as precauções por conta da pandemia”, disse esta semana, Carlos Perucchi, que está na organização do evento. “É hora de se adaptar à realidade”, diz.
“Não se trata apenas de uma festa tradicional, de 56 anos, mas uma festa devocional. Devoção por São Sebastião trazida pelos padres assuncionistas e que se tornou uma tradição que diz que São Sebastião é padroeiro dos animais, missão também atribuída a São Francisco. São Sebastião é o santo que o homem da área rural pede para que tire todas as pestes, todos os males da lavoura, dos animais. Por isso essa devoção forte do pessoal da área rural. São Sebastião foi um soldado romano, mas um grande defensor da fé. Ele não teve medo de lutar contra o paganismo na época. Mesmo servindo o império romano, não teve medo. Isso mostra que não devemos ter medo, mas confiança na presença do amor de Deus, por interseção de São Sebastião”, contou o padre Natalino Araújo da Paróquia Santa Rita.
Sem cavalgada, festa terá missa com lugar agendado, almoço no sistema drive tru e leilão
