Sem parte do muro, Cemitério da Saudade fica exposto a intrusos

Nas últimas semanas, o Cemitério da Saudade tem sido invadido por pessoas e animais que desrespeitam o local. O fato se deve à falta do muro que foi derrubado pela chuva nos fundos do cemitério, localizado na Rua Vitório Passarini. Não há controle de quem entra e sai do cemitério devido à extensão do buraco, que permite a entrada de qualquer pessoa (ou animal) a qualquer hora.

De acordo com o estudante Carlos Daniel Gomes, o cemitério tem recebido a visita de crianças que soltam pipas em cima dos túmulos, correm e brincam com objetos e flores deixados pelas famílias de pessoas enterradas no local.

“Passo em frente ao cemitério todo dia e sempre vejo crianças pulando em cima do túmulo como se ali fosse lugar para esse tipo de atividade”, conta.

A visita indesejada de crianças não é o único problema no cemitério. Animais costumam entrar pelo espaço onde antes havia o muro de placas, defecam em túmulos e destroem as flores.

De acordo com Alcides Samenzati, diretor de obras da prefeitura, a falta do muro no cemitério da Saudade não é um assunto desconhecido.

“Temos conhecimento do problema, mas antes precisamos resolver outras prioridades no cemitério como, por exemplo, a instalação de uma galeria”, diz.

Samenzati explica que não adianta construir outro muro no local se a chuva derrubá-lo novamente. Ele diz que é preciso antes, instalar uma galeria para receber a água da chuva e depois pensar em levantar outro muro.

“Vamos instalar a galeria nos próximos meses, ainda não há uma data definida. No entanto, é algo que já está determinado”.

Segundo o diretor, antes de reerguer o muro será preciso efetuar um levantamento e enviar um projeto para votação na Câmara Municipal, o que eu não deve ocorrer até a obra da galeria ser concluída.