O Hemocentro de Fernandópolis está sem sangue e sem plaquetas. O alerta foi feito na manhã desta quarta-feira pela médica hematologista, Brígida do Amaral Botelho Prudêncio, em entrevista ao programa Rotativa no Ar da Rádio Difusora. Segundo ela, não ter como colher plaquetas por falta de doadores é a pior situação que já viveu no hemocentro. “Estamos à beira do colapso”, disse, fazendo apelo por doadores.
Ela citou na entrevista que precisaria contar com 30 doadores/dia. Na segunda-feira, foram 9 doadores, na terça, 13 e até as 9 horas de hoje, apenas um. Mesmo com a pandemia da Covid sob controle, ela diz que os doadores não voltaram para doações “Sem os doadores, não temos como atender as necessidades dos hospitais de Fernandópolis e da nossa região. É uma situação caótica”, acrescentou.
Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos — para aqueles com 16 a 18 anos incompletos é exigida a autorização dos responsáveis; ter mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde; ter se alimentado antes do procedimento — mas é preciso evitar o consumo de comidas mais gordurosas 3 horas antes da doação; estar descansado — a pessoa deve ter dormido pelo menos 6 horas no último dia; levar um documento oficial com foto, como RG, CNH, Carteira de Trabalho etc.
O hemocentro de Fernandópolis funciona de segunda a sexta-feira das 08 às 17h e aos sábados das 08 às 13h e não necessita agendamento para fazer a doação. A unidade está equipada e segue todos os protocolos de prevenção e combate a Covid-19.
