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Semeghini gastou R$ 177 mil em verbas indenizatórias em 2007; Vadão usou R$ 71 mil



Semeghini gastou R$ 177 mil em verbas indenizatórias em 2007; Vadão usou R$ 71 mil
Em 2008, deputado do PSDB já consumiu R$ R$ 35,8 mil; parlamentar do PP gastou R$ 1,7 mil
Os deputados federais Julio Semeghini (PSDB) e Vadão Gomes (PP), representantes da região de Fernandópolis na Câmara Federal, tiveram gastos diferentes nos últimos meses.

No ano de 2007, Semeghini ressarciu-se na tesouraria da Câmara de nada menos que R$ 177 mil (média de R$ 14.750,00 mensais, quase no limite legal de R$ 15 mil por mês), a título de “verbas indenizatórias”.

Já Vadão consumiu, no ano passado, R$ 71 mil a título dessas verbas, com a média mensal de R$ 5,9 mil. Nos três primeiros meses de 2008, a diferença se acentuou ainda mais: enquanto Semeghini já gastou R$ R$ 35,8 mil, Vadão estacou em R$ 1,7 mil.

As chamadas verbas indenizatórias se constituem em recursos utilizados pelos deputados, destinados exclusivamente ao ressarcimento de despesas com aluguéis, manutenção de escritórios, locomoção, consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos, aquisição de material, segurança, entre outras.

Além das verbas indenizatórias e dos salários fixos, os deputados gozam de uma verba específica para a contratação de pessoal no valor de R$ 50,8 mil mensais. Cada parlamentar pode indicar até 25 secretários parlamentares, de livre nomeação e exoneração. O salário-teto é de R$ 8.040,00.

A equação que define os ganhos parlamentares no Brasil é esta: subsídio fixo + ajuda de custo + auxílio moradia + cotas de serviços (passagens aéreas, cota para despesas postais e telefônicas e verbas indenizatórias) + R$ 6 mil anuais para publicações relativas à atividade parlamentar. Essa última verba foi determinada pelo Ato da Mesa nº 65/1997.