Uma jovem bonita, cheia de vida, de fé e esperança. Esta é Leticia Bortolotti, 24 anos. Ela sofreu queimaduras em 60% do corpo durante um churrasco em família.
Letícia manuseava um frasco com álcool quando sofreu o acidente. Por causa dos ferimentos, ficou cerca de 20 dias internada no Hospital Padre Albino em Catanduva, que é especializado em queimados. Foi durante esse período que Letícia sentiu a sua fé aflorar e a relação com Deus ficar cada vez mais próxima. O depoimento foi ao programa “Tarde com Deus” apresentado por J. Mendonça na Rádio Difusora.
“Desde o dia que eu me queimei, senti Deus segurando a minha mão, me dando forças. Sentia a presença Dele comigo lá no hospital”, disse.
Assim como a presença de Deus na vida da Letícia, os pais Alessandra e Ailton Bortolotti e familiares foram muito importantes naquele momento de dor, fragilidade e incapacidade física provocada pelos ferimentos.
“Eu fiquei incapacitada, sem poder fazer nada. Não podia tomar banho ou comer sozinha. A minha família foi muito importante. Todo mundo me apoiando, me ajudando, meus pais principalmente, meus avós e meus amigos que estavam comigo. A minha mãe não podia ficar dentro do quarto. Mas todos os dias durante o horário de visitas, ela estava comigo”, acrescentou Letícia.
Diante do espelho, mesmo observando a sua imagem de agora e recordando a aparência que havia adquirido após o acidente, é difícil de acreditar em tamanha recuperação. Mas quem testemunhou tudo, sabe que a recuperação de Letícia é um milagre de Deus como ela mesma faz questão de ressaltar.
“Queimei 60% do meu corpo. Minha perna esquerda, pé, o braço esquerdo, uma parte perto da mão, um pedacinho da coxa direita, meu braço direito, meu tórax queimou bastante, queimou muito a minha orelha, mas não a perdi. Ela está perfeita”, destacou.
Essa força que a jovem descobriu em seu interior, fez toda a diferença durante aqueles dias difíceis em que passou num leito de hospital distante da família, dos amigos, das coisas que gostava de fazer e, sobretudo, longe da certeza de que seria curada tão rápido quanto foi.
“Lá no hospital, eu fazia fisioterapia três vezes por dia porque eu ficava muito deitada. As enfermeiras me diziam que eu estava muito forte. Mas eu sei que Deus me deu uma força que não era minha. Era Ele a força que me mantinha de pé”, relembrou durante o seu depoimento.