Fernandópolis tem 17.262 trabalhadores com carteira assinada, segundo dados do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta semana. Isso representa 23,9% da população da cidade.
A maioria desses trabalhadores, 72%, estão concentrados em dois segmentos da economia: serviços e comércio. Os 28% restante estão espalhados pelos setores da indústria, construção civil e agro.
Nos dois primeiros meses deste ano, Fernandópolis teve 1.437 admissões e 1.265 demissões, computando um saldo positivo de 172 novos postos de trabalho. Segundo os dados relativos exclusivamente ao mês de fevereiro, houve 828 admissões, contra 660 no ano passado, alta de 25,4%. O mês foi fechado com um saldo positivo de 142 novos postos de trabalho no município, uma alta de 407% em relação ao mesmo mês de 2023, que registrou apenas 28 novas vagas.
Entre os setores analisados pelo Caged, Serviços, Indústria e Construção Civil foram os que mais abriram vagas em fevereiro, respectivamente 99,54 e 51. Agro abriu 32 e o comércio 8.
Como é tradição, o maior impacto na geração de empregos deve ocorrer em março, com a aproximação do início da nova safra de cana.
Com um estoque de 17.262 trabalhadores com carteira assinada, os segmentos que mais geram empregos formais na cidade continuam sendo Serviços e Comércio (veja quadro). O setor de Serviços emprega 6.818 trabalhadores, 40% da força de trabalho formal. Comércio emprega 5.585 pessoas (32%). Juntos, esses setores respondem por 72% dos trabalhadores que têm carteira de trabalho assinada. A indústria emprega 3.558 trabalhadores (21%), Construção Civil, 730 (4%) e Agro com 571 (3%).
