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Sindicato Rural de Fernandópolis divulga balanço do leilão em prol à Santa Casa



Sindicato Rural de Fernandópolis divulga balanço do leilão em prol à Santa Casa
Na noite desta última quinta-feira, o Sindicato Rural de Fernandópolis, por meio de uma coletiva de imprensa, anunciou no anfiteatro na Santa Casa o balanço do I Leilão e Almoço Beneficentes em prol à Santa Casa, realizados no domingo, dia 24 de junho.

A renda total líquida do evento foi de R$ 184.242,80, dinheiro entregue simbolicamente pela comissão organizadora do evento para a Santa Casa durante a coletiva. O dinheiro inclui o montante arrecadado no próprio leilão (R$ 170 mil), doações em dinheiro feitas durante o evento (R$ 25 mil), vendas de ingressos para o almoço beneficente (aproximadamente R$ 7 mil), renda da venda de bebidas (R$ 5 mil) e lance do empresário Carlos Gonçalves, que minutos antes da coletiva de imprensa, anunciou que arrematou por R$ 15 mil o violão autografado e doado pela dupla Zezé Di Camargo e Luciano. A renda bruta do evento foi de R$ 222,4 mil.

“Esta parceria, Sindicato Rural e Santa Casa, só foi um sucesso porque todos entenderam o quanto esse hospital é importante para a cidade e para a região. Mais uma vez ficou comprovado que a união de pessoas com vontade de ajudar à uma boa causa é a fórmula para o sucesso. Em nome de toda a comissão organizadora, que não mediu esforços para buscar doações em toda a região, sob o comando dos pecuaristas Edilberto Sartin e Humberto Zanin, gostaríamos de agradecer as pessoas e as empresas que contribuíram com as doações. Nosso muito obrigado vai também para o empresário Jaime Della Rovere, que fez a ponte entre a Santa Casa e o Sindicato, promovendo a integração das entidades para o evento”, ressaltou Marcos Mazeti, presidente do Sindicato Rural de Fernandópolis, gestão do leilão.

José Sequini Junior, provedor da Santa Casa, salientou que estava emocionado com a dedicação dos voluntários que atuaram para o sucesso do evento. “Desde a comissão organizadora e do pessoal do Sindicato Rural, que fizeram um esforço exemplar para buscar as doações, até os voluntários que trabalharam no almoço, todos mostraram uma dedicação impressionante. A comunidade, mais uma vez, fez a diferença e mostrou que quer e está ajudando a Santa Casa a melhorar constantemente”, disse Sequini, completando que representantes de entidades de outras cidades ficaram impressionados com a participação maciça da população no evento.

Além do empresário Carlos Gonçalves, que contribuiu com um total de R$ 26,8 mil para o leilão, estiveram entre os maiores compradores no evento o empresário Walter Faria, com R$ 38 mil, a empresa Fertracto, com R$ 12 mil, os pecuaristas Antonio Elias Sequini e Eliana Scatena, com R$ 12 mil e R$ 11 mil respectivamente, e o empresário José da Gráfica, com R$ 7,2 mil.

Para Edilberto Sartin, que presidiu a comissão de leilão este ano, a solidariedade foi a marca do I Leilão. “Nós não escutamos não como resposta. Em todo lugar que passamos, as pessoas queriam ajudar”, disse o pecuarista, que já foi nomeado o presidente do II Leilão, marcado para acontecer no dia 22 de junho de 2008.

Participaram do almoço beneficente no domingo 2.100 pessoas. Para o leilão, foram doados 383 bovinos, 41 suínos, 24 ovinos, quatro búfalos e um cavalo, leiloados em 54 lotes.



Quando o trabalho sério muda as estruturas

O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis, José Sequini Junior, foi procurado por um casal de Catanduva, ao final do Iº Leilão de Gado em prol do hospital, no último domingo.

Esse casal pediu-lhe “a fita gravada” da festa em que compareceram duas mil pessoas e que rendeu R$ 184 mil líquidos – recursos que serão destinados à estruturação do IACOR de Fernandópolis. “Queremos mostrar ao povo de Catanduva que isso é possível, que basta trabalhar para realizar campanhas de sucesso, como vocês conseguiram”, disse-lhe a mulher.

Sequini narrou esse episódio na última quinta-feira, durante a cerimônia de entrega do cheque simbólico de R$ 169 mil – o total final chegou a R$ 184 mil por conta do empresário Carlinhos Gonçalves, que pagou R$ 15 mil por um violão autografado e doado pelos seus ídolos Zezé Di Camargo e Luciano. Aliás, fora ele próprio, Carlinhos, quem conseguira o instrumento junto aos artistas, seus amigos pessoais.

Para Marcos Antonio Mazeti, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Fernandópolis – entidade que foi a grande parceira realizadora do leilão, e cujos membros “vestiram a camisa” da causa - a credibilidade e a seriedade do trabalho que vem sendo desenvolvido no hospital foram razões mais do que suficientes para que o órgão representativo da categoria assumisse a luta.

“Evidentemente, a ajuda do governo e da classe política é necessária e sempre bem vinda”, disse Mazeti. “Só que a população tem que se unir em torno das grandes causas. A Santa Casa é de todos nós”, arrematou.

Até vídeos institucionais foram realizados – uma cortesia das empresas JKM Imagens e da Royalpress Publicidade, que não cobrou pelo trabalho. Apenas o custo operacional foi bancado pelos patrocinadores.

Quando se constata que a sociedade civil se organiza para salvar seu maior hospital, e conta com o apoio de sindicatos, de clubes de serviço, de autoridades como o juiz Evandro Pelarin, presente ao ato de quinta-feira, e ainda com o empresariado, a imprensa e a população em geral, é sinal de que se está no rumo certo. Um bom exemplo para a classe política.