O governo estadual anunciou nessa quarta-feira, 16, que as escolas do Estado de São Paulo poderão receber mais alunos para aulas presenciais a partir de agosto. Caberá a cada instituição de ensino determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, ou seja, tamanho e capacidade para cumprir o distanciamento de um metro entre profissionais e alunos.
Em Fernandópolis, as aulas presenciais foram suspensas a partir desta segunda-feira, 14, através de decreto do prefeito André Pessuto que justificou a medida com base em números de crianças e adolescentes contaminados nestes primeiros dias de junho. Pessuto também prevê para agosto um melhor cenário para retomada de aulas presenciais com o avanço da vacinação.
Pelas novas regras anunciadas pelo governo, a partir de agosto, não existirá mais o protocolo que propõe 35% de alunos por dia nas instituições de ensino. Com isso, as escolas poderão receber os alunos de acordo com a sua capacidade e não com o número de matriculados, como acontece atualmente.
"É importante lembrar que a escola é um espaço que busca garantir o aprendizado, a socialização, a construção do futuro, o acolhimento nesses tempos é fundamental. A partir de agosto, não trabalharemos mais com limitação de porcentual, mas sim, com a regra de um metro (de distanciamento ", afirma o secretário estadual de educação, Rossieli Soares. Além disso, a presença entre as carteiras nas salas de aula, que atualmente precisa ser de 1,5 metro, será reduzida para 1 metro.
“Para a volta às aulas, estão sendo adquiridos 3 milhões de testes destinados aos profissionais de educação e aos estudantes da rede pública”, falou o governador João Doria. Apesar de garantir o maior número de alunos nas escolas no segundo semestre, Rossieli disse que, em agosto, ainda não será obrigatória a presença dos alunos nas escolas, mas que isso está sendo avaliado para ser mudado os próximos meses. Todos os demais protocolos de segurança para o combate ao coronavírus como uso correto de máscara, medição de temperatura, higienização constante das mãos e identificação e afastamento de casos suspeitos ou confirmados serão mantidos.
“Quanto mais tempo demorarmos a voltar, maior será o déficit de aprendizagem dos nossos estudantes. É urgente voltarmos com nossas crianças, jovens e adultos às aulas presenciais”, afirmou Rossieli. Ensino superior
Na coletiva, o governo estadual anunciou que passou a permitir, além dos cursos na área de saúde, também que os cursos de saúde coletiva, pública e medicina veterinária possam funcionar presencialmente. O restante dos cursos de instituições de ensino superior devem continuar remotamente. Sem previsão de autorização para o retorno presencial.
