Saúde

SP intensifica vacinação contra o sarampo a partir desta quarta



SP intensifica vacinação contra o sarampo a partir desta quarta
Divulgação

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo iniciou nesta quarta-feira, 15, uma intensificação da vacinação contra o sarampo, com o objetivo de atualizar a carteira de crianças e jovens que ainda não estão imunizados. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Até o dia 31 de agosto, doses estarão disponíveis em todos os postos de vacinação do estado e serão aplicadas em pessoas com idade entre 1 a 29 anos que ainda não tomaram as duas doses prevista no calendário nacional de imunização.

Segundo a secretaria, os bebês com seis meses ou mais também devem receber a chamada “dose zero”, que não é contabilizada no calendário, mas é recomendada devido à circulação do vírus no território. Pessoas de 30 a 49 anos também podem se vacinar, caso haja necessidade. Por isso, é importante apresentar a carteira para um que um profissional de saúde avalie se é o caso de aplicar a dose.

“Seguindo todas as recomendações de prevenção à Covid-19, é de extrema importância o comparecimento nos postos para atualização da carteira vacinal. A vacina é a maior prevenção contra diversas doenças, inclusive o sarampo”, afirma a diretora de Imunização da Pasta, Nubia Araujo.

Calendário

O calendário nacional de vacinação prevê a aplicação da tríplice aos 12 meses e também aos 15 meses para reforço da imunização com a tetraviral, que protege também contra varicela. Além disso, há a “dose zero” para os bebês com seis meses ou mais. As salas de vacinação estão orientadas a fazer triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, para que estas recebam a dose feita sem esse componente.

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter duas doses da vacina contra o sarampo no calendário. Acima desta faixa, até 60 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 61 anos, pois esse público potencialmente teve contato com o vírus no passado, possuindo imunidade por toda a vida. Portanto, não há recomendação para este público na diretriz do Ministério da Saúde.

A vacina é contraindicada para bebês com menos de 6 meses, bem como para pessoas imunodeprimidas e gestantes. As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada devem procurar um posto, com a carteira vacinal em mãos, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de atualização.