Na súmula entregue pelo árbitro Alysson Fernandes Matias nesta quarta-feira na Federação Paulista de Futebol, sobre a partida Fefecê x Batatais, realizada domingo no Estádio Cláudio Rodante, consta apenas a frase: nada ocorreu de anormal, sobre o andamento da partida.
Esse relato do árbitro, que é autoridade irrecorrível numa partida de futebol, beneficia o Fernandópolis Futebol Clube, uma vez que houve um certo tumulto após a expulsão do gandula que ofendeu o trio de arbitragem. O arrogante árbitro reserva Fábio Candido da Silva queria reter os documentos dos jogadores, enquanto não lhe fornecessem o nome e número da identidade do gandula.
No final, o árbitro fez constar, além das expulsões dos jogadores Guariba, do Batatais, e Fernandes, do Fefecê, por agressão mútua, as palavras de baixo calão que teria lhe dirigido o gandula: Aos 84, expulsei de campo o gandula Paulo Roberto Camargo, por ofensas (seguiam os palavrões que teriam sido proferidos).
Como a súmula é omissa sobre o resto dos acontecimentos, o Fefecê não deverá sofrer qualquer sanção.
PENHORA
O advogado José Wilson Gianoto, que defende ex-funcionários do Fefecê em ações trabalhistas, requereu ao juiz da Vara do Trabalho de Fernandópolis a penhora da renda da partida. Deferido o pedido, o oficial de Justiça Paulo Gattermayer promoveu a penhora. A arrecadação bruta não ultrapassou R$ 670.
Neste domingo, o Fernandópolis vai a Bebedouro enfrentar o Internacional, terceiro colocado do Grupo 2. O técnico Leandro Silva tem dúvidas nas laterais, devido à suspensão de Fernandes e ao afastamento de Vandinho.