Edson Aparecido Borin Alves, de 32 anos, descobriu uma forma criativa de superar o desemprego que o afligia há um ano: vende espaços publicitários no próprio corpo.
A idéia surgiu numa conversa de bar, quando apostou com um amigo que tatuaria uma garrafa de conhaque nas costas. Fez a tatuagem e recebeu a sugestão do amigo de fazer propaganda de sua ótica. Edson respondeu que faria desde que recebesse por isso.
Assim começou a carreira do primeiro outdoor vivo de que se tem notícia. Com publicidade de várias pequenas empresas pelo corpo, Edson percorre sem camisa as ruas de Tanabi. Ele chega a receber R$ 1.300 mensais. Não há contrato assinado. É tudo na base da confiança, diz ele. No único caso de calote o dono de uma auto-escola não lhe pagou pelo serviço Edson mandou fazer um grande X sobre a propaganda tatuada.