Meio Ambiente

Telhados solares estão em 2 milhões de casas no Brasil; 2,2 mil em Fernandópolis



Telhados solares estão em 2 milhões de casas no Brasil; 2,2 mil em Fernandópolis

O Brasil acaba de atingir a marca de 2 milhões de residências com energia solar nos telhados, que representam mais de R$ 70,3 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, segundo mapeamento da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

De acordo com a entidade, os telhados solares nas casas brasileiras abastecem mais de 2,5 milhões de unidades, com o compartilhamento dos créditos de energia gerados pelos sistemas solares para imóveis da mesma titularidade e na mesma área de concessão da distribuidora local. Parte delas, 2.243 residências, estão em Fernandópolis e geram 13,5 mil kW. Só este ano, foram instaladas na cidade 332 minigeradores ou microgredores de energia solar, quase a metade do total instalado em 2023. Somando as outras unidades instaladas em estabelecimentos comerciais, indústria e na área rural, já são 2,7 mil unidades em operação.
Do total de residências atendidas pela geração própria solar no Brasil, o estado de São Paulo lidera o ranking nacional, com mais de 385,3 mil casas atendidas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 303,1 mil, e Minas Gerais, com 291,8 mil. Segundo o estudo da Absolar, os telhados solares nas casas somam cerca de 13 gigawatts (GW) de potência instalada e estão espalhados em mais de 5,5 mil municípios brasileiros.
“A energia solar é democrática e está acessível para todos os perfis de consumidores. Para se ter uma ideia, segundo estimativas de analistas de mercado, apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso aos brasileiros. Trata-se, portanto, do melhor momento para se investir na tecnologia fotovoltaica e aproveitar a economia na conta de luz e os demais benefícios desta fonte limpa, renovável e barata”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.
Já Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, lembra que o investimento em sistemas solares se paga em quatro a cinco anos, em média, e que há cerca de cem linhas de financiamento disponíveis para ajudar a democratizar o acesso, incluindo instituições financeiras, fintechs e cooperativas de crédito. “Assim, a energia solar é atualmente uma das principais e acessíveis soluções para os consumidores brasileiros conquistarem mais economia, autonomia, liberdade e previsibilidade”, conclui.