Meio Ambiente

Um mês sem chuva e a região já sofre com seca extrema e baixa umidade do ar



Um mês sem chuva e a região já sofre com seca extrema e baixa umidade do ar
No Mapa do Monitor de Secas, a região (no destaque) aparece com quadro de seca extrema (em vermelho) enquanto a região de Iturama (MG) está no quadro de seca excepcional (em marrom) )

A última ocorrência de chuva em Fernandópolis registrada pela Estação do Ciiagro – Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas – instalada na cidade foi em 18 de junho, com índice pluviométrico de 13 mm. De lá pra cá, não houve mais nenhum registro e o mês de julho está com “zero” na medição de chuva.

O principal reflexo da seca é a baixa umidade relativa do ar. Desde segunda-feira, 19, a região já está em estado de emergência com índice da umidade relativa do ar abaixo de 25%  O recomendável pela Organização Mundial de Saúde é 60%.

Sem chuva, baixa umidade e temperaturas elevadas para o período colocam a região também em estado de alerta para o risco de queimadas. De acordo com o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas, a região enfrenta hoje a chamada “seca extrema”, mas é vizinha da região do Triângulo Mineiro que está no pior índice “seca excepcional” quadro enfrentado em 2021 pela nossa região.

A região está sob efeito de uma massa de ar seco que impede a aproximação de frentes frias. De acordo com o Climatempo, a temperatura deve subir no final de semana e chegar a 34 graus e julho pode terminar sem chuva.

Imagem de Fernandópolis captada pela câmera 360 graus da Rádio Difusora FM no ato da torre no Edificio Atlantis mostra tempo aberto em Fernandópolis nesta quarta-feira. Com o tempo seco, aumenta a poluição e poeira, agravando as condições para quem sofre de doenças respiratórias.