Geral

Unicastelo participa de congresso internacional de sementes



Unicastelo participa de congresso internacional de sementes
A Profª Drª Gisele Herbst Vazquez, responsável pelas disciplinas de Tecnologia de Sementes e Agricultura e coordenadora do curso de pós-graduação em Produção de Cana-de-Açúcar da UNICASTELO, acaba de participar do “28th ISTA Congress”, importante evento internacional no qual apresentou dois trabalhos desenvolvidos no campus de Fernandópolis. “A Diversidade na Tecnologia de Sementes”, este foi o tema dos debates durante o congresso, ocorrido de 5 a 11 de maio, em Foz do Iguaçu.
O congresso, organizado pela ABRATES (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes) e pela ISTA (International Seed Testing Association), reuniu cerca de 1200 especialistas, técnicos e pesquisadores do segmento no Brasil e de 80 países, que apresentaram 316 trabalhos científicos.
Esta foi a primeira vez que o Brasil sediou o congresso da ISTA e a segunda edição em um país da América Latina. Segundo Gisele, neste ano, o evento foi pautado por discussões contemporâneas sobre as novas tecnologias para o cultivo de variedades de sementes, perspectivas para o agronegócio e a relevância dos testes de sementes geneticamente modificadas, entre outros temas.
Entre os principais palestrantes estiveram o argentino Roberto Benech-Arnold, da Universidade de Buenos Aires, a brasileira Mirian Eira, da Embrapa, o alemão Michael Kruse, da Universidade de Hohenheim, o inglês Hugh W. Pritchard, do Departamento de Conservação de Sementes do Jardim Botânico Real do Reino Unido, e o americano Kent Bradford, do Centro de Biotecnologia da Semente de Davis CA.
Só no Brasil, a pesquisadora diz que o mercado de sementes movimenta mais de 3 bilhões de reais todos os anos. “São cerca de 3.500 profissionais envolvidos na pesquisa e controle, desde as lavouras até os laboratórios, para que as sementes oferecidas no mercado tenham sua qualidade garantida”, revela.
Ela destaca que o intercâmbio de informações com especialistas de outros países contribuiu para aumentar o número de laboratórios brasileiros credenciados para emitirem o certificado internacional de qualidade de sementes: “Isso permitirá ao Brasil exportar mais sementes das variedades melhoradas, com a qualificação profissional exigida pelo mercado externo”. Hoje, apesar do Brasil possuir mais de 300 laboratórios de análise de sementes, apenas uma empresa possui laboratório credenciado para certificação internacional de sementes.