Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 1, a médica hematologista Dra. Brígida do Amaral Botelho Prudêncio falou sobre a necessidade urgente de doadores de sangue para atender a demanda regional. Com o estoque quase zerado, ela destacou os riscos envolvidos em caso de acidentes graves durante períodos considerados críticos como este.
“Tínhamos 17 bolsas A+ e 30 O+ e isso significa que a gente não tem nada. Porque se alguém sofrer um acidente, pode consumir de quatro a cinco bolsas facilmente”, disse a Dra. Brígida.
Uma das preocupações da Dra. Brígida é com relação a necessidade dos pacientes oncológicos que permanecem em tratamento. Ela cita, por exemplo, que dois deles que recebem as transfusões no Hemocentro de Fernandópolis consomem parte significativa das bolsas aprovadas para transfusões e que essas aplicações não podem ser interrompidas.
“Ontem, felizmente, colhemos 30 bolsas. Mas não é o suficiente. Porque para a gente ressarcir esse estoque, nós precisaríamos colher de 50 a 60 bolsas”, explicou.
O Núcleo de Hemoterapia de Fernandópolis, da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, que atende mais de 55 municípios, tem divulgado alertas sobre o estado crítico do estoque. Para a Dra. Brígida, essa necessidade tem se acentuado ainda mais nos últimos meses.
Para doar, basta procurar a unidade do Hemocentro de Fernandópolis fica na Rua Simão dos Santos Gomes, 266 (ao lado do Pronto Socorro da Santa Casa) das 8h às 17h de segunda à sexta-feira ou aos sábados das 8h às 12h. Caso precise de mais informações, basta entrar em pelos telefones, (17) 3442-5544 ou 98165-0067.
