Com a UPA batendo recordes diários no atendimento de casos de dengue, o secretário de Saúde de Fernandópolis José Martins Pinto Neto fez um alerta à população. “Ainda não chegamos no pico de casos de dengue. O cenário deve piorar nos próximos 30 dias”, disse em entrevista à Rádio Difusora FM e site CIDADÃOnet nesta quarta-feira, 15 (veja o vídeo abaixo)
Ao lado da diretora de Vigilância em Saúde Aline Furlan, José Martins pediu ajuda da população para o combate aos focos criadouros do mosquito aedes aegypti. Ele destacou que está com o prefeito João Paulo Cantarella a decisão de declarar emergência para a dengue e que avalia também a possibilidade de implantar pontos de reidratação em pontos da cidade, para agilizar o atendimento à população.
Segundo o secretário de Saúde, Fernandópolis vive a explosão de casos de dengue pela circulação do vírus tipo 3, que não circulava desde 2008 por aqui. Na opinião de Aline Furlan, Fernandópolis que nos primeiros 15 dias do mês registrou mais de 700 casos de dengue, deverá superar a pior epidemia registrada pela cidade em 2019 com 4,5 mil casos.
O secretário de Saúde e a diretora da Vigilância em Saúde também abordaram sobre a cobrança da população pelo “fumacê” e descartaram a utilização da medida pela baixa eficácia e danos ambientais. A exposição ao fumacê pode provocar irritação nos olhos, pele e vias respiratórias, além de náuseas e, em casos mais graves, crises alérgicas ou intoxicação, principalmente, em crianças e idosos.
A Saúde está em busca de novas estratégias junto ao Estado e ao Ministério da Saúde, a fim de combater o mosquito de forma sustentável, minimizando riscos à saúde pública e ao ecossistema local.