Desde às 6h20 da manhã deste sábado, 21, já estamos na estação mais quente e chuvosa do ano: o verão. A nova estação chegou com chuva. O registro acumulado pela estação do Ciiagro às 7 horas da manhã era de 11 milimetros.
A estação primavera, que precedeu uma longa estiagem de 5 meses em Fernandópolis, foi chuvosa. Dados acumulados pelo Ciiagro apontam 537 mm de chuva, superando a primavera 2022, que acumulou 332 mm e a de 2022 com 468 mm.
, Conhecida por ser a estação mais quente do ano, o verão também costuma ser a mais chuvosa. A estação começa hoje, 21, e se estenderá até 20 de março de 2025. O verão passado registrou acumulado de chuva de 525 mm. O anterior (2022/2023) atingiu 740 mm.
O verão que está começando promete clima com variações de temperaturas mais frequentes. Segundo a Climatempo, não teremos os impactos do fenômeno El Niño, que contribuiu com eventos extremos no Brasil, mas há previsão de chuva e dias com calor acima do normal.
No Sudeste, menos chuva e mais calor. Apesar da previsão de chuva abaixo da média, o Inmet não descarta a ocorrência de "chuvas expressivas" e isoladas na região. Segundo o instituto, o Sudeste, que tem um "período historicamente chuvoso" em seus verões, pode ter chuvas mais volumosas durante a ocorrência de episódios de ZCAS - Zona de Convergência do Atlântico Sul - que consiste numa banda de nebulosidade semi-estacionária, que se estende desde o sul da Amazônia, passando pela Região Centro-Oeste e prolongando-se para o Oceano Atlântico, acarretando chuvas que podem ser intensas.
O primeiro dia de verão tem alerta do Inmet - Instituto Nacional de Meteorologia - para o risco de chuvas intensas durante o dia, situação que deve perdurar até o Natal. A chuvarada de verão agrava o drama que o fernandopolense enfrenta na malha viária: a epidemia de buracos.
O DIA MAIS LONGO DO ANO
O solstício de verão acontece neste sábado, 21, dando início à estação mais quente do ano. O dia em que o verão se inicia é também o dia mais longo do ano para nós que estamos abaixo da linha do Equador, graças à posição da Terra em relação ao Sol.
Nosso planeta orbita o Sol em um ângulo inclinado de aproximadamente 23,5°. Durante metade do ano, o Hemisfério Sul fica inclinado em direção à estrela, recebendo mais luz solar, durante a outra metade, acontece o mesmo com o Hemisfério Norte.
É essa mudança que marca a troca de estações ao longo do ano – a inclinação na direção do Sol inaugura o verão em um hemisfério, ao mesmo tempo que marca o início do inverno no outro.
O solstício de verão é o dia em que essa proximidade ao Sol atinge seu ponto máximo, fazendo com que o dia seja o mais longo do ano, já que há mais horas de exposição à luz solar. A tendência é que após essa data a duração da luz do dia vá diminuindo e passe a anoitecer cada vez mais cedo – até o solstício de inverno, que marca o dia mais curto e a noite mais longa do ano.
No Hemisfério Sul, o solstício de verão costuma ocorrer entre os dias 21 e 22 de dezembro. A data exata pode variar pois há uma diferença entre o ano civil (que tem 365 dias) e o ano trópico (com aproximadamente 365 dias e 6 horas).
No início das outras estações — a primavera e o outono — acontecem os equinócios, quando a duração do dia e da noite é quase igual em todas as partes do mundo.
