Política

Vereadores de oposição rejeitam projeto para energia solar em Macedônia



Vereadores de oposição rejeitam projeto para energia solar em Macedônia

O projeto do prefeito Reginaldo Marcomini para instalação de energia fotovoltaica (solar) em prédios públicos de Macedônia foi rejeitado na Câmara em sessão realizada na noite desta quarta-feira, 3.

O projeto em questão autorizava a prefeitura contratar junto à Caixa Econômica Federal um financiamento no valor de R$ 2,5 milhões para bancar a instalação da usina fotovoltaica que forneceria energia até mesmo para iluminação pública da cidade.

A votação ficou empatada, 4 votos a favor e 4 contra. O voto de desempate foi dado pela presidente da casa, pela rejeição do projeto.

Os votos reprovando o projeto foram todos de vereadores de oposição, sendo eles Abilio José Marques (Bilão), Valtemir Marques de Toledo (Bola), Gustavo Rogério (Barretão), Monique Hiraki (Monique Engenheira) e Monica Vieira.

De acordo com o prefeito Reginaldo Marcomini, o município paga atualmente em torno de R$ 30 mil por mês de energia elétrica e a parcela do financiamento seria menor. “Hoje o Município paga em torno de 30 mil reais por mês de energia, a parcela do financiamento ficaria abaixo desse valor, o restante sobraria para investirmos no município em qualquer outra área”, explicou disse o prefeito.

Usando a Tribuna, o vereador Abilio José Marques, popular Bilão, afirmou que na gestão passada fez a indicação para a implantação do sistema de energia fotovoltaica no município, porém não foi atendido pela então prefeita sob a alegação que era um projeto de altíssimo custo, que precisaria ser feito através de emenda parlamentar ou algum outro meio.

Ainda em seu discurso, Bilão afirmou ser contra o projeto neste momento, pois seria um financiamento a ser pago em longo prazo, e com a crise mundial era inviável o município contrair esta dívida, afirmando ainda que aprovar o financiamento seria “dar murro em ponta de faca”.

A vereadora Monique Hiraki disse que “o projeto é audacioso, pois o país vive de incertezas, achamos que a pandemia ia ser curta, mas ela se arrastou por dois anos”.

Os vereadores Paulo Martinelli e Rodrigo Marcomini afirmaram que o financiamento seria pago com a própria economia que este geraria. “O projeto não é ruim não, o projeto é bom, desde que não seja um financiamento, são dois milhões e meio, vocês falam que o projeto se paga, quem garante? ”, especulou a presidente da Câmara Monica Vieira.

O prefeito Reginaldo Marcomini garantiu que fez reunião com todos os vereadores, que apresentou o valor gasto mensalmente com energia e o custo mensal do financiamento. “Teríamos uma carência de dois anos para começar a pagar o financiamento, e neste período não pagaríamos nem o financiamento e nem a fatura para a Elektro, esse montante que seria economizado seria investido na nossa cidade, na saúde, na educação e no social. Infelizmente ficou prejudicado pelo posicionamento político dos vereadores da oposição”, lamentou o prefeito.

Vereadores que votaram contra o projeto para instalação de usina de geração de energia solar para abastecer prédios públicos e iluminação pública em Macedônia