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Vereadores fazem blitze em escolas e repartições da cidade



Vereadores fazem blitze em escolas e repartições da cidade
Maiza Rio e Alaor Pereira Marques percorreram duas escolas, a Diretoria do Bem-Estar Social e a Cozinha-Piloto para checar denúncias e conferir o andamento dos trabalhos da administração

Escudados no que dispõe o artigo 37 da Lei Orgânica do Município – “o vereador terá livre acesso às repartições públicas e aos órgãos da administração direta e indireta”, Maiza Rio (PMDB), presidente da Comissão de Educação da Câmara, e Alaor Pereira Marques (DEM), relator da Comissão de Justiça e Redação, fizeram uma peregrinação por Fernandópolis na tarde da última quarta-feira, 11, para checar algumas denúncias da população.

A primeira visita aconteceu na Cemei Maria Simão, Campus II, situada na Avenida Eurides Fração. Alaor e Maiza queriam checar se na residência adaptada fazia realmente o calor insuportável que fora alegado através de uma denúncia, e se as crianças “dormiam no chão do banheiro”.

Além da diretora Terezinha Elizabete Fenti, os vereadores foram recebidos pela diretora municipal de Educação, Adriana Merlotti, e até mesmo pela assessoria de imprensa da prefeita Ana Bim, informadas da visita.


VENTILAÇÃO
A escola, que está no local há cerca de dois meses, tem 46 alunos da pré-escola (com idade entre 3 e 6 anos) e três salas funcionando.

Os vereadores constataram que a cozinha, que tem telhas eternit, é muito quente. “Na cozinha não pode haver ventilador, só quando não se está manipulando alimentos”, explicou a diretora.

A alegada falta de ventilação de uma das salas foi provisoriamente solucionada com a retirada do tampão anteriormente existente no vão da parede que serve para a colocação de aparelho de ar condicionado. Os colchões em que as crianças descansam – “os lençóis são trocados às quartas e sextas”, garantiu Terezinha – estavam empilhados no banheiro.

Alaor questionou a utilização do banheiro (é uma suíte adaptada) por alunos de outras salas. “Aquilo que é ideal nem sempre é o que é possível. Estamos fazendo o possível”, replicou Adriana Merlotti. A assessora municipal afirmou que pedirá ao CIPA que afira a temperatura no interior da escola, considerada “quente demais” por Alaor Pereira.

O aluguel da casa, segundo se apurou, custa R$ 600 mensais. O aluno Caio, de 5 anos, estuda no Pré II. Ele disse que gosta da escola e que “não sente calor”.


COZINHA-PILOTO
Os dois vereadores partiram, em seguida, rumo à Cozinha-Piloto, que está desativada por decisão da prefeita Ana Bim. Eles queriam apurar uma informação sobre alimentos que estariam se deteriorando na antiga produtora da merenda escolar.

O prédio situado na Avenida Brasília estava completamente fechado, os portões com cadeados e nenhum vigilante ou zelador por perto. Frustrada a tentativa, Alaor e Maiza seguiram para a EE “José Gaspar Ruas”, no Jardim Rosa Amarela. Lá, foram recebidos pela diretora Ana Cristina de Mello Fernandes. O objetivo era saber como vão os serviços da merenda escolar, agora sob a responsabilidade da empresa DN Alimentação.

A diretora elogiou a qualidade da alimentação fornecida, e garantiu que os 378 alunos também a aprovam. Em seguida, explicou ao vereador Alaor como funciona a contagem das refeições. Ela, pessoalmente, é uma das responsáveis por esse relatório, que é encaminhado à administração.

Aparentemente satisfeitos, Maiza e Alaor foram para a Diretoria do Bem-Estar Social, cuja titular, Malu Mandarino, não estava presente no momento. Os vereadores foram recepcionados por Doralice Nogueira Vinture, encarregada de departamento.

Doralice mostrou as salas, a varanda onde funciona um curso de pintura, o salão para treinamento de cabeleireiras e manicures e o depósito da Pasta. Respondeu às perguntas dos vereadores sobre diversas questões relativas ao Bem-Estar Social e convidou Alaor “para servir de modelo às alunas” e cortar o cabelo. Como havia ido ao barbeiro na véspera, Alaor prometeu voltar dentro de algumas semanas.