Já se passaram 92 dias após o Transplante de Medula Óssea da enfermeira fernandopolense, Lilian Lima. Deste o início do processo cirúrgico, ela criou o “Diário de um milagre” que permanece escrevendo e que se mantém atualizado e “recheado de boas notícias”.
“Meu primeiro retorno ao hospital é muito bom, mas é estranho. Insegurança, não sei descrever a sensação”, escreveu Lilian em seu Diário de Um milagre.
O procedimento foi para realizar o mielograma do mês hoje.
“Ele me tira o sono e me deixa completamente tensa e com medo. Tanto o procedimento, como resultado. Mas sigo confiante como sempre”, destaca.
Conforme o tratamento vai avançando, Lilian vai deixando para trás rotinas e apetrechos que não são mais necessários para ela, mas que de alguma forma, chegarão a fazer falta no decorrer dos dias vindouros. Não necessariamente pela utilidade, e sim, pelas lembranças dos dias em que estiveram o tempo todo conectados.
“Hoje foi a despedida do meu Permicath. Foi doloroso fisicamente e emocionalmente. Passamos por tantas coisas juntos, sempre falarei que pra mim meu cateter foi uma benção, passamos muitas coisas juntos, transfusões de sangue, coleta de sangue, terapia de hidratação, medicações e o meu tão esperado transplante. Tudo pelo meu cateter. Sem dor, sem preocupação, ele foi desconectado do meu corpo, mas ficará a gratidão guardada no meu”, assim fechou essa página do Diário de um milagre que recebeu o capítulo de “Vivendo do sobrenatural de Deus”.
