Waldevino Lopes chega aos 80 anos, 54 deles em Fernandópolis

Na próxima segunda-feira, o baiano Waldevino Lopes da Silva comemora 80 anos de idade, dos quais 54 foram vividos – “e bem vividos”, diz ele – em Fernandópolis.

Waldevino nasceu na Fazenda Piranhas, distrito de Iguatemi, no município baiano de Livramento, em 13 de agosto de 1927.

Em março de 1950, com apenas 22 anos de idade, ele ficou viúvo. Sua primeira mulher morreu no parto. A criança também não se salvou. Por muito tempo, Waldevino vestiu luto fechado. Desgostoso, embarcou para o Sudeste no dia 11 de outubro de 1950. Ele e o irmão Justino, que morreu há cerca de dois anos, foram exercer o comércio numa fazenda em Mirassol.

Os resultados não foram os esperados. Alguém os aconselhou a “irem para o sertão”, numa alusão a esta região. “Só que o sertão era lá em Mirassol, aqui é muito melhor”, diverte-se o baiano. Em 20 de outubro de 1953, os dois irmãos mudaram-se para Fernandópolis.

Tiveram vários estabelecimentos comerciais, como máquina de benefício, mercearia e bares. O Bar Táo e o Copacabana Bar pertenceram aos irmãos Lopes.

“Sempre investi em Fernandópolis”, afirma Waldevino, que comprou e vendeu muitos imóveis. Ele organizou três loteamentos na cidade. Hoje, vive da renda de aluguéis.

Casado com Dona Laurinda e pai de Maria Luiza e João Luís, Waldevino também ajudou muitas pessoas e entidades na cidade. Há alguns anos, ele doou uma casa para o Parque Residencial São Vicente de Paulo. A instituição vendeu o imóvel e com o dinheiro apurado construiu a sala de terapia ocupacional do Parque, que leva o nome de Waldevino.

Bastante lúcido e ainda com muita saúde, Waldevino Lopes da Silva chega aos 80 anos dizendo que cumpriu sua missão: “Graças a Deus, me sinto realizado. Sou feliz, tenho minha família e muitos amigos”.