Direto da Redação

A “rua sem saída” agora terá saída



A “rua sem saída” agora terá saída
Projeto mostra trecho que será aberto para interligar a Rua Borba Gato com a Avenida Afonso Cáfaro no Jardim Santista

Enfim, após longos anos, vai sair do papel o projeto para dar saída para a Rua Borba Gato no Jardim Santista. O contrato para execução de pavimentação asfáltica, guias e sarjetas para prolongamento da Rua Borba Gato já foi assinado entre a Prefeitura de Fernandópolis e a empreiteira Compav de Santa Fé. O trecho tem extensão de quase 200 metros e será executado por R$ 154,1 mil.

A coluna acompanha o processo desde 2021, quando o vereador João Pedro Siqueira apresentou um abaixo assinado com 300 assinaturas para abertura da rua. Em dezembro de 2022, a notícia publicada dava conta que a antiga reivindicação começava a andar. A nota, na época,  dizia que o prefeito André Pessuto assinou decreto para declarar de utilidade para efeito de desapropriação de área destinada ao prolongamento da Rua Borba Gato no Jardim Santista que terminava no muro da área da antiga Cooperativa dos Cafeicultores (a Cocafer), que agora pertence a empresário da cidade.
O objetivo é interligar a “rua sem saída” (Borba Gato)  à Avenida Afonso Cáfaro, no ponto hoje onde tem a rotatória, defronte o Supermercados Proença. A obra é tida como importante para melhorar a mobilidade urbana no entorno da Santa Casa, além de tirar o bairro Jardim Santista do isolamento. 
Em 2023, mês de maio, a Câmara de Fernandópolis aprovou projeto autorizando o Executivo a firmar acordo em decorrência da desapropriação de imóvel para prolongamento da Rua Borba Gato no Jardim Santista até a Avenida Afonso Cáfaro.

Ficou acordado por lei que o proprietário do imóvel faria a doação da área para abertura da via ao município, avaliada em R$ 420 mil e a prefeitura executaria as obras de infraestrutura.

A notícia do momento, é que a licitação foi realizada, concluída e o contrato foi assinado para execução da obra.

BATE PRONTO

- RUA À VENDA – O projeto de lei que o prefeito André Pessuto (UB) encaminhou em junho à Câmara para desafetação e venda de áreas públicas localizadas no Jardim Rio Grande, que fazia parte do antigo Núcleo da Cesp, finalmente foi votado. Dos sete imóveis relacionados pelo prefeito, a Câmara suprimiu três por justificadas razões. Um era destinada a prolongamento de rua, o outro era uma mata e o terceiro era um barranco. Do projeto original restaram quatro áreas e o legislativo, através de emenda decidiu aumentar o valor das áreas avaliadas. As quatro áreas liberadas avaliadas em R$ 673 mil pela prefeitura, tiveram o valor aumentado pelo legislativo para R$ 970 mil. O prefeito acatou a alteração e já promulgou a lei.

- MODO SEGURO – Com a vantagem da votação conseguida no primeiro turno, o candidato a prefeito Coronel Fábio Cândido do PL, joga na defensiva, enquanto o adversário Itamar Borges (MDB) aumenta o calibre de críticas ao adversário para reduzir a distância e tentar a virada nesta última semana da campanha. O modo seguro inclui o Coronel não comparecer a debates. Mesma tática adotada pelo candidato Ricardo Nunes, apontado com larga vantagem sobre Guilherme Boulos nas pesquisas divulgadas.

FOTO DA SEMANA

FOTO DA SEMANA

A foto foi extraída do projeto do executivo que tratava da desafetação de áreas públicas para venda. No caso, essa é a área que os vereadores retiraram do projeto por ser um barranco na lateral da Avenida Rosalvo Aderaldo defronte ao antigo Clube da Cesp, hoje sede da Secretaria de Esportes e Lazer. A justificativa dos vereadores é que não haveria ninguém interessado em comprar uma área com essa característica. 

POSITIVO

Os vereadores eleitos que estão sendo entrevistados na Rádio Difusora FM demonstram foco quando se trata de posicionamento na Câmara. Sem abrir mão de fiscalizar, todos defendem que o compromisso com a cidade. Ganhou força o discurso de que o partido agora é Fernandópolis, independente da sigla partidária ou grupo político pelo qual foi eleito. Por enquanto, uma expectativa positiva. Vamos conferir após a posse.  

Quatro meses após romper unilateralmente o contrato com a empresa terceirizada JVS que fornece mão de obra nos serviços de limpeza e manutenção da cidade, a Prefeitura de Fernandópolis se viu envolvida em nova polêmica, agora com a terceirizada Agil. Desta feita, a prefeitura é que foi cobrada por atraso de pagamento. A empreiteira chegou a colocar os funcionários em aviso prévio. O caso repercutiu na Câmara. Durante a discussão, os vereadores informaram que a prefeitura tinha realizado pagamento de notas e cobraram a empresa para anular os avisos prévios. Problema à vista para a próxima gestão resolver.

Claudemir Cabreira

Jornalista.