A nova Área Azul, que está operando em Fernandópolis desde dezembro de 2018, já repassou aos cofres públicos em 15 meses a importância de R$ 862.461,64, referente à transferência de 35,99% da receita auferida com a cobrança de tickets de estacionamento na área central da cidade pela empresa Central Park que superou no período R$ 2,3 milhões. Os dados constam de relatório que CIDADÃO teve acesso nesta semana.
De acordo com os dados, a média mensal de receita na Área Azul de Fernandópolis gira em torno de R$ 159 mil. Esse valor está abaixo da estimativa feita pela prefeitura no edital de concorrência, que previa faturamento mensal de R$ 266 mil, com previsão de repasse para a prefeitura de R$ 95 mil.
A empresa começou operando o sistema com 1,2 mil vagas de um total de 1,8 mil a que tinha direito. Aos poucos o sistema foi expandindo, fato que pôde ser observado a partir de julho do ano passado.
O sistema digital de Área Azul implantado em Fernandópolis permite ao motorista, através do aplicativo, que pague apenas pelo tempo que permaneceu na vaga, diferente do sistema anterior que o cartão estabelecia hora cheia, independente se todo o tempo seria ou não utilizado pelo motorista.
Área Azul já repassou R$ 862 mil à Prefeitura em 15 meses
Bate pronto
MORRE ROBINHO DO PT - Morreu na última quarta-feira, 11, o ex-presidente e militante do PT de Fernandópolis, Rober Caetano, 53 anos, o Robinho do PT. O político, que sempre atuou nos bastidores, estava internado na Santa Casa há alguns dias. O sepultamento ocorreu às 8h30 na quinta-feira, 12, após velório onde recebeu homenagens do partido, de políticos e dos amigos. Além de dirigente partidário, Robinho também atuou como assessor de diversos parlamentares do PT e chegou a ser secretário municipal de Cultura na gestão de Adilson Campos. Ao contrário do que se vê nos dias de hoje, Robinho era um político de ideologia. Ele não defendia apenas o partido, mas sim suas ideologias e sempre trabalhou nesse sentido pela cidade. A família atendeu desejo de Robinho e fez a doação de suas córneas para transplante.
PERDEU DE NOVO - O Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou liminar que mantinha o prefeito de Catanduva, Afonso Macchione (PSB), no cargo. Os desembargadores, por unanimidade, negaram recurso do prefeito contra decisão da Câmara que havia cassado seu mandato de Macchione. O prefeito estava no cargo após conseguir a liminar anulando decretos legislativos, mas a decisão foi derrubada com o julgamento do agravo de instrumento. O Legislativo havia ingressado com recurso no próprio Tribunal para cassar a liminar que havia favorecido Macchione.