VADÃO...
deu as caras. Esteve no Forum, quarta-feira, 15, acompanhando Henrique Prata para uma conversa com o Ministério Público. Em pauta, o fechamento do Hospital de Câncer de Fernandópolis.
OS MAIS...
novos talvez não saibam da grande amizade que liga o ex-deputado estrelense ao presidente da Fundação Pio II, mantenedora do Hospital de Câncer de Barretos.
PRATA...
não escolheria outro nome para trocar ideia sobre a crise que se estabeleceu a partir da coletiva, quando colocou o Estado como responsável pela situação insustentável da unidade de Fernandópolis, administrada pelo HC.
LOGO...
na primeira campanha para deputado, Vadão Gomes aproximou-se de Henrique Prata e liderou os primeiros leilões de gado na região, que viriam a se tornar uma das grandes fontes de arrecadação em favor da Fundação.
ELEITO...
deputado, Vadão iniciou no parlamento um trabalho incessante em busca de recursos do Governo Federal para o hospital de Barretos. Na época de José Serra, Ministro da Saúde, o deputado muitas vezes viajou para Brasília em companhia de Prata, sempre pautando os interesses do HC.
EMBORA...
não fossem do mesmo partido, Serra (PSDB), e Vadão (PP, com passagem pelo PFL e PRN)), colocaram as questões partidárias de lado e abraçaram as iniciativas voltadas aos interesses do hospital, visando melhorar as condições de atendimento da população, via SUS. Por essas e outras é que o tucano Julio Semeghini perdeu espaços na região.
QUANDO...
Prata tirou da prancheta o projeto de construção de novas unidades, visando à descentralização do Hospital de Barretos, para distribuir a demanda em regiões estratégicas, o pedido de Jales, endossado por Vadão, foi prontamente atendido pela diretoria da Fundação. A posição geográfica de Jales (à boca de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais) foi importante, mas o que mais pesou mesmo foi a amizade dos dois.
AGORA...
quando Henrique Prata busca a Justiça, por entender que já não há mais diálogo com o Estado, Vadão está ao seu lado. Embora a rusga seja grande (Fundação/Governo), há uma esperança de que o diálogo sobreviva, e impeça o fechamento da unidade fernandopolense. Se isso ocorrer, é crível, o político sem mandato estará por trás do acordo que todos nós estamos esperando.