Caderno Viva

BASTIDORES



BASTIDORES 22-10-2016

A CRÔNICA...

dificuldade financeira da Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis ganhou nos últimos dias um novo capítulo, tema desta coluna na edição de hoje.

É PÚBLICO...

e notório que nosso maior hospital serve um enorme contingente regional (só a microrregião de Fernandópolis tem mais de 115 mil habitantes), além de atender pacientes de outros Estados, particularmente de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

BASTA OLHAR...

as  placas dos veículos (inclusive ambulâncias) estacionados no entorno da Santa Casa que se poderá constatar esse fenômeno: Ouroeste, Mira Estrela, Carneirinho, Iturama, Paranaíba, Aparecida do Taboado...

ENTRETANTO...

esses municípios que se utilizam do hospital não colaboram com a Santa Casa. Basta lembrar que, há alguns anos, o então promotor de Justiça da Comarca Denis Henrique Silva reuniu os prefeitos da região e cobrou uma “contrapartida” – entenda-se uma ajuda mensal ao hospital. Frente ao representante do Ministério Público, ninguém disse não. Só que, com raras exceções, essas contribuições minguaram e até sumiram.

AGORA...

no último final de semana, o empresário Gustavo Sisto produziu o “Rodeio do Bem”, um evento de três dias (13 a 15 de outubro) em prol da Santa Casa. Gutinho caprichou, trouxe bons shows, juízes de rodeio e locutores famosos.

INFELIZMENTE...

a cidade e região, aparentemente, não deram a resposta esperada. O empresário reclamou da falta de participação inclusive dos conselheiros e irmãos da Santa Casa de Fernandópolis, que não teriam prestigiado o evento na forma esperada.

MAIS GRAVE...

foi o fato de que um voluntário percorreu, com seu próprio carro, todas as prefeituras da microrregião, tentando vender um camarote para cada prefeito. Sabe quantos conseguiu vender? Nenhum.

É FÁCIL...

Para esses prefeitos encher ambulâncias e mandar pacientes para a Santa Casa. Temos que reavaliar essa prestação de serviços de saúde de caráter regional. Não bastasse a defasada tabela do SUS, Fernandópolis padece ainda da falta de ação política também na área da saúde.

   

 

       

Equipe A.C.G