Caderno Viva

BASTIDORES



QUANDO...

a prefeita Ana Bim botou a boca no mundo para alardear que seu antecessor estava deixando uma dívida de R$ 30 milhões, Luiz Vilar calou-se, acompanhado do silêncio de assessores e de sua bancada na Câmara Municipal.

A DÍVIDA...

segundo informações de assessores da ex-prefeita, foi paga “com muito sacrifício”, através de parcelamentos junto aos fornecedores, e de uma política de contenção de gastos, que incluiu suspensão temporária de pagamentos aos secretários da administração.

CONTROLADA...

a situação financeira, Ana Bim abandonou o discurso da “herança maldita” e pôs em prática o que prometera na campanha eleitoral. À coluna “Observatório” de 17 de dezembro, ela disse: “ Vou entregar  a Prefeitura em condições  infinitamente melhores do que recebi”.

O PREFEITO...

André Pessuto revelou recentemente ao Diário da Região, que “esperava encontrar uma situação melhor”, e que herdou uma dívida de R$ 45 milhões, com 60% da frota da prefeitura condenada, um trator em que está nascendo um pé de mamona. Um caos, segundo Pessuto.

A PREFEITA...

Ana Bim (longe do mutismo de Vilar) se explicou ao CIDADÃO: “Como disse que faria, entreguei a Prefeitura em condições infinitamente melhores do que recebi. Não vou falar de números agora, pois prefiro esperar a divulgação dos resultados da Meta Pública. Quando os dados oficiais forem divulgados, eles é que terão que se explicar para a população sobre essas mentiras e não eu”. 

O FATO...

é que entre “(entregar) em condições infinitamente melhores do que recebi”, da prefeita Ana Bim, e o “caos”, alegado pelo prefeito André Pessuto, a diferença é grande. É preciso que venha à tona com certa brevidade a real situação da prefeitura. Quem está com a verdade ?

PESSUTO...

e os demais prefeitos que como ele tomaram posse em 1º de janeiro vão governar num período de  muita dificuldade. Sabem que a despesa é teimosa, insiste em crescer, e que a receita programada em orçamento (uma peça de ficção), assim como os repasses (estadual e federal) dependem da economia do país, que, sabe-se, anda travada.

EMBORA...

não tenha usado a palavra” austeridade” nos discursos, isso não quer dizer, segundo um assessor, que Pessuto vá abandonar a proposta de “pé no freio”, para conter gastos. Sabe, que só assim, na base do “fazer mais, com menos”, poderá enfrentar os primeiros meses de governo. Quem sabe, até liberar o cafezinho no Paço Municipal.

 

 

 

 

Equipe A.C.G