FIEL...
ao compromisso de trazer sempre ao leitor a verdade dos fatos, o jornal CIDADÃO, através de uma publicação especial comemorativa aos 78 anos de fundação de Fernandópolis, revelou na matéria “ Quanto seremos em 2030?”, dados preocupantes quanto ao futuro de Fernandópolis.
A FONTE...
do jornal foi o SEADE – Fundação Estadual Sistema de Estudos de Análises e Dados, um dos mais especializados centros nacionais de produção e disseminação de pesquisas. E os números não são favoráveis aos fernandopolenses, como se verá abaixo.
PELO...
estudo da Fundação Seade, a população da nossa cidade estimada em 65.776 habitantes em 2017, atingirá 66.206 em 2025 para cair para 65.808 em 2030. Enquanto tivemos migração negativa na década de 2000(-002 migrante por 1000 habitantes), Votuporanga atraiu gente de fora (6,7%), para chegar neste ano em 89.776 habitantes; projeção de crescimento de mais 4.730 moradores até 2030, e população de 94.506.
O BAIXO...
desempenho populacional de Fernandópolis está ligado diretamente à estagnação econômica do país e a falta de prioridade na política de desenvolvimento industrial. A cidade não registra um grande empreendimento gerador de empregos há décadas e, consequentemente, não atrai migrantes e nem segura os nativos. O último grande movimento empregador na cidade foi o Shopping Center na década de 90. A ZPE, apontada como a redenção econômica, não saiu (ainda) do papel.
A COMBINAÇÃO...
falta de investimento e crise econômica, apresentou resultado danoso nos últimos quatro anos quando foram eliminados 3,5 mil postos de trabalho no período. A cidade voltou dez casas no jogo do desenvolvimento, retrocedendo ao patamar de emprego de 2006. Resumo: perdemos capacidade de atrair migrantes, e agora exportamos mão de obra. Como relatou um internauta ao analisar o quadro atual: “Se não mudar a rota, Fernandópolis corre o risco de ser uma boa cidade para se morar quando se aposentar”. (Em 2030, aos 90 anos, Fernandópolis terá menos jovens e mais idosos).
APESAR...
de o estudo apresentar análise de perspectivas pouco favoráveis, a própria Fundação Seade deixa em aberto que as projeções são dinâmicas e podem ser alteradas no seu curso, de acordo com o comportamento do desenvolvimento econômico nos próximos 13 anos. A reação, ou mudança de rota, deve partir das lideranças políticas e empresariais da cidade. São elas que ditarão os rumos da cidade nas próximas décadas.
O PREFEITO...
André Pessuto (DEM) acenou em entrevista à Rádio Difusora com a perspectiva de começar a instalar as primeiras empresas no Distrito Industrial VI até o final do ano. As obras de acesso já começaram e as de infraestrutura aguardam liberação de financiamento da Agência Desenvolve São Paulo. Pode ser o primeiro sinal do fim da estagnação. Santa Rita continue nos amparando.