Caderno Viva

Bastidores



A POPULAÇÃO...

certamente recebeu com reservas a afirmação de uma liderança de Fernandópolis, segundo a qual “a cidade há muito não tinha um alinhamento político como agora e precisa explorar isso ao máximo”. Será?

ASSIM...

fosse. Quem está nas entranhas da política local, sabe que o diálogo que envolve os deputados e o prefeito (em separado) e os poderes executivo e legislativo, no momento, é positivo, porém não basta para garantir a tranquilidade necessária para que se possa transpor os desafios que temos pela frente.

NÃO...

se pode ignorar o esforço dos deputados, representantes de Fernandópolis na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Ambos estão trabalhando pela cidade, mas o racha que agora se acentua, além de provocar constrangimentos, pode ressuscitar nossa fama de cidade briguenta.

TALVEZ...

o termo correto fosse “relacionamento” (bom trânsito) que se dá na ponte Fernandópolis/Palácio dos Bandeirantes/Brasília. Os pleitos fernandopolenses via deputados, têm alcançado despachos favoráveis, entre eles alguns atendimentos. É preciso manter isso (!).

O RELACIONAMENTO...

está funcionando, não com todos os resultados esperados, mas está funcionando. De vez em quando sai uma verba, o governo federal até foi “instalado” em Fernandópolis, e o governador já nos brinda com algumas inovações descerrando placa à distância, como aconteceu semana passada.

AGORA...

se o que vivemos na política hoje é “alinhamento”, com corte de cabeça e racha dos deputados, como chamar, então, o período áureo do PSDB, com prefeito (Armando Farinazzo), deputado federal (Julio Semeghini), governador (Mário Covas), e presidente (FHC), todos tucanos?

HOJE...

existe uma miscelânea de partidos integrantes do grupo que detém o poder em Fernandópolis, com divergências internas e muita pressão. André Pessuto não governa com tranquilidade e seus passos são vigiados fora e dentro do gabinete, segundo fonte confiável que pede para não ter seu nome revelado, por medo de represálias. O prefeito já despediu funcionário de segundo escalão e teve que voltar atrás a “pedido” de aliados.

NA...

semana, um tucano de alta plumagem, ao comentar a declaração de que “a cidade há muito não tinha um alinhamento político como agora...”, sentenciou: “o autor deve estar falando de outra cidade”.

 

 

 

Equipe A.C.G