Caderno Viva

Bastidores



 

O INCÊNDIO...

que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro ganhou grande repercussão no Brasil e no mundo. As causas apontam negligência das autoridades e falta de recursos para manutenção. O fernandopolense pode estar se perguntando: e o nosso museu, como anda?

A CASA...

de Carlos Barozzi, fundador da Brasilândia, uma construção da década de 40 está interditada há anos e ainda não tem prazo para reabrir. O prédio abriga o Museu Histórico de Fernandópolis. As obras de reforço da estrutura e do telhado foram concluídas, mas faltam detalhes que impedem a reabertura para visitação pública.

O MUSEU...

está subordinado à Secretária da Cultura, foi inaugurado em 1982 na administração do ex-prefeito Milton Leão e faz parte do patrimônio histórico da cidade.

DESDE...

 2015, o prédio permanece interditado. O risco iminente de desabamento levou a prefeitura a executar obras de reforço da estrutura, incluindo o telhado. Colunas e uma cinta de concreto reforçaram a segurança das paredes e telhado, bem como a troca de calhas e construção de nova calçada. O prédio já recebeu pintura nova, recuperando sua cor original.

DE...

acordo com a Secretaria de Cultura falta agora promover o restauro de portas e janelas e executar ainda pequenas obras para adequar o prédio em condições de receber o acervo histórico. Por isso, ainda não existe data para reabertura do Museu. Isso desde o ano passado.

O MUSEU...

de Fernandópolis conta com 15 salas, incluindo o anexo onde, antes, funcionou o Posto de Saúde da Brasilândia. O acervo tem cerca de 400 peças catalogadas que contam fatos importantes da história do município. Parte da digitalização documental está pronta. Assim que as obras forem concluídas, o acervo - que no momento está acondicionado em caixas catalogadas - voltará a ser exposto ao público.

ABRIR...

o museu à visitação pública é sinal de respeito para com a história de Fernandópolis, história, como sabemos, começou na Brasilândia, bairro que tem recebido poucos investimentos do poder público.

TÃO...

logo sejam abertas as portas que abrigou a família Barozzi, a secretaria da Educação deve programar visitas com alunos da rede municipal, para que todos conheçam fatos relacionados ao pioneirismo de alguns desbravadores.  Afinal, como disse o pensador Luiz Carlos Mathias, ”um País que não preserva seu passado não tem futuro”.

 

 

 

Equipe A.C.G