BASTIDORES

BASTIDORES



A FASE...
paz e amor na relação Legislativo e Executivo está sendo posta à prova às vésperas do Natal. A aprovação do projeto de autoria do vereador Cabo Santos, que extingue a cobrança da taxa de expediente do carnê de IPTU esticou o cabo de guerra. 
A REUNIÃO...
entre prefeito e vereadores no Paço Municipal, para a última tentativa de acordo, fracassou. Segundo os vereadores, o prefeito e sua equipe não fizeram o mínimo esforço para buscar uma saída sem avançar no bolso do contribuinte.
VETO...
ou compensação da receita de cerca de R$ 1 milhão e 400 mil no IPTU no ano que vem,  foi a posição assumida pelo prefeito na reunião. A compensação no imposto representaria aumento, segundo os vereadores, de 18%: 6% para compensar a perda da taxa de expediente + 12% da correção do imposto pela inflação. 
UMA...
ou outra decisão que o prefeito venha tomar, colocará a relação com o legislativo na corda bamba. Não se trata nem de especular quem sairá mais chamuscado, Executivo ou Legislativo. Desde abril, quando o projeto baixou na Câmara, tenta-se um acordo. E nada... 
COLOCARAM...
o elefante na sala de  cristais e, agora, o estrago está feito.  E como diz refrão de música, cristal quebrado não cola jamais. Diferente de outros vetos do prefeito a projetos de vereadores, este tem uma parte sensível: o bolso do contribuinte. Logo...
FARINHA...
pouca, meu pirão primeiro, diz ditado popular. Com a cidade um verdadeiro queijo suíço pela buraqueira que se alastra a cada chuva, o contribuinte coloca sua rua na escala máxima de prioridade para o recape. Quem tira a razão dele?
LOGO...
que as máquinas iniciaram uma nova fase de recapeamento de ruas na cidade com investimento de pouco mais de R$ 1 milhão, começaram os questionamentos. E minha rua? Muito foi feito com os R$ 10 milhões de empréstimos na Caixa, mas há muito por fazer.
É CERTO...
que as orelhas do prefeito André Pessuto vão continuar queimando pelos próximos meses. Os buracos proliferam de forma geométrica, enquanto a operação tapa-buracos, ineficiente, segue em passadas paquidérmicas. E o prefeito nem pode reclamar, pediu o segundo mandato e, claro, junto com o bônus, tem ônus em dobro.

Equipe A.C.G