NEM...
sim, nem não... O prefeito André Pessuto deixou no ar uma resposta inconclusiva sobre a possibilidade de renunciar ao mandato de prefeito para atender chamado do partido (o União Brasil, ex-DEM) e compor chapa de candidatos para as eleições de outubro. Até o dia 31 de março, o suspense vai permanecer.
O PREFEITO...
tergiversou ao ser questionado durante entrevista ao programa Rotativa no Ar da Rádio Difusora FM. “A minha vontade é honrar a primeira reeleição do município e terminar meu mandato. Se sair candidato terei que renunciar agora no final do mês. Não tenho essa pretensão”, disse.
MAS...
a clássica frase “sou um soldado do partido”, ganhou outra roupagem na fala do prefeito. “Se (a decisão de ser candidato) vier de cima para baixo, não tem o que fazer, aí não tenho para onde correr. Essa é a vida pública”, reverberou, reconhecendo que, um mandato com reeleição, acaba tendo visibilidade até fora do município.
A NUVEM...
de palavras levou a entrevista para outros temas, incluindo o que o prefeito chamou de grande problema brasileiro: a burocracia. Em forma de desabafo chegou a dizer que, se nada for feito para desburocratização da administração pública, cada dia ficará mais difícil. Entre o desejo e a realização de um anseio da população a distância é grande.
TANTO...
que desta vez o prefeito resolveu não chutar um prazo para entrega dos lotes do Distrito Empresarial VI. “Não está em minhas mãos”. Como não tem também a decisão de doar lotes para empresas. Terá que fazer licitação pública das áreas torcendo para que empresas se interessem e se instalem no Distrito. Quando? Não sabe...
O QUE...
sabe é que o prolongamento da Avenida Raul Gonçalves Junior até o Trevo de Água Vermelha custa a bagatela de R$ 25 milhões e depende de recursos do Estado para sair do papel. Pessuto diz que toda a parte técnica foi feita e está colocada nas mãos do governo esperando avaliação. Entende que é difícil o governo liberar uma verba desse tamanho numa canetada só, mas...
DEPOIS...
de muita pressão popular e dos vereadores, uma reunião na quinta-feira definiu que será firmado um Termo de Ajustamento de Conduta para resolver o problema da Área Azul. Câmara, Prefeitura e Empresa vão firmar acordo para pôr fim a onda de reclamação. O não cumprimento do TAC acarretará em imediata suspensão do contrato de prestação de serviço, avisou o prefeito.
DESDE....
que a prefeitura rompeu a concessão com o Ceads em 2017, até a finalização da concessão para empresa privada em dezembro de 2018, o tema Área Azul virou um novelão, no melhor estilo mexicano, que não termina. Chegou ao ponto de o Legislativo propor na última sessão requerimento cobrando do Executivo rompimento unilateral da concessão. Agora, todos sentados à mesa, buscam uma solução. A conferir...