BASTIDORES

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O FIM...
da intervenção judicial na Santa Casa de Fernandópolis marcada para o dia 6 de julho coloca a cidade diante de um grande desafio: encontrar um novo modelo de gestão para seu principal hospital para pôr fim aos sobressaltos vividos nos últimos anos.
NÃO...
bastará apenas constituir os novos conselhos de administração e fiscal, mudar o estatuto de uma instituição constituída sob o signo da filantropia em 1948 e que, desde 1956, se tornou referência para uma população de 120 mil pessoas de Fernandópolis e municípios vizinhos. 
A...
intervenção foi um período excepcional na Santa Casa, após gestões malsucedidas que culminaram na chegada da OSS de Andradina. O resultado no balancete, uma dívida de mais de R$ 50 milhões, mostra o fracasso do modelo adotado até então. E agora? Essa é a interrogação para a qual se busca a resposta.
RESSOA...
ainda a fala do atual gestor Marcus Chaer em entrevista ao CIDADÃO em 22 de janeiro: “Não fosse a intervenção judicial e a Santa Casa já estaria fechada por conta de todas as mazelas, da herança maldita”. Sob escudo do Poder Judiciário, o gestor implementou a chamada ‘administração profissional’. 
A UM...
mês do fim da intervenção na Santa Casa, a cidade recebeu a notícia de que a OSS Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto – a Funfarme – assumiu a gestão do AME e Lucy Montoro encerrando o ciclo de triste memória da OSS Andradina em Fernandópolis. 
SERIA...
a Funfarme o caminho para recolocar a Santa Casa nos trilhos? Muitos acham que sim. Essa OSS é gestora, entre outros, do Hospital de Base de Rio Preto, principal referência hospitalar da região noroeste, com know-how suficiente e, de certa forma, incontestável para esse novo momento. Mas, há pedras no caminho...
POR...
ser a Santa Casa um Hospital de Ensino, a Universidade Brasil, com o curso de Medicina em Fernandópolis, também seria outra opção de gestão do hospital. A própria universidade transferiu recentemente de São Paulo para a cidade a sede de sua reitoria. Com a intervenção em contagem regressiva, urge alinhavar os pontos ainda soltos.
QUEM...
não esperou o dia seguinte para marcar posição  foi o prefeito André Pessuto. Logo após o seu partido, o União Brasil, ex-DEM, anunciar que saia da base de apoio do governador Rodrigo Garcia, o chefe do Poder Executivo levantou a voz para dizer que segue fiel ao amigo governador, independente do partido. Numa seara recheada de traições, a lealdade vira artigo de luxo na prateleira.

Equipe A.C.G