BASTIDORES

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A OBRA...
da Avenida Expedicionários já pode entrar na lista daquelas que mais impactaram a vida da população. A principal artéria da cidade virou um grande canteiro de obras. E, como toda obra, afeta o dia a dia das pessoas e dos comerciantes da área. Não tem escapatória. É o que está ocorrendo.
TANTO...
afeta, que o prefeito André Pessuto foi às redes sociais no final de semana e fez um textão sobre a obra de infraestrutura que está sendo implementada. Pegou gancho na tragédia de São Sebastião, que sua irmã Henriana Pessuto Lacerda vive de perto. Nesses momentos, sobressai sempre a eterna cobrança: o que não foi feito para evitar a tragédia?
PESSUTO...
coloca que “muitos gestores têm medo de fazer (esse tipo de obra), pois mexe com o trânsito, causa transtornos ao comércio e depois que termina, ninguém mais se lembra, pois, os canos foram enterrados. Muito gestor prefere não fazer para evitar desgaste”. Poucos, acrescenta o prefeito, aceitam o desafio e encaram o problema.
DE FATO...
político prefere obra vistosa onde pode pendurar placa e perpetuar nome na história. Como prefeito em segundo mandato seguido, Pessuto se lembra de logo após ter inaugurado o novo Terminal de Passageiros, na primeira chuva ver imagens rodarem a internet com o novo prédio alagado. Precisou rasgar o asfalto novo para implantar uma galeria que faltou ser incluída no projeto.
O PREFEITO...
também topou o desafio de construir galeria na Avenida Brasília para preparar a infraestrutura para a futura conclusão da Avenida Raul Gonçalves Junior. E é bom que essa “coragem” esteja no caderno de intenções do próximo prefeito para enfrentar, talvez, o maior dos desafios: a construção de galerias nas avenidas Manoel Marques Rosa, Amadeu Bizelli e Milton Terra Verdi.  
NINGUÉM...
se atreve a reclamar abertamente da obra em si que vai resolver as enchentes na baixada do frigorifico. A queixa é que se sabia da obra, mas não se tinha a dimensão do impacto que ela causaria na região e que ninguém foi preparado para enfrentar o período de dificuldades. A isso se dá o nome de “mitigação do impacto de obras”. Fica para a próxima...
A CÂMARA...
que tanto reclama da ausência da população em suas sessões viu o plenário receber bom público para debater a polêmica do projeto de Feira de Artesanato. Sem entrar no mérito do debate, a audiência pública, desta vez funcionou e mostrou aos vereadores que, com temas de interesse, podem ter a população discutindo e até ajudando nas futuras decisões.
FOI...
o que faltou na votação do projeto que fixou subsídios dos vereadores e agentes políticos para o próximo mandato. O projeto foi enfiado na pauta de uma sessão extraordinária convocada para outro fim, sem discussão. Neste caso, a Câmara passou a clara mensagem que não interessaria discutir, nem saber a opinião de quem irá pagar a conta. O contraste de posições indica que algo está errado nessa relação Legislativo/Povo.

Equipe A.C.G