BASTIDORES

BASTIDORES



DIFÍCIL...
passar um semestre sem polêmica em Fernandópolis. Parece ser parte do DNA da cidade. A da vez, é a desmobilização do internato clínico do curso de Medicina que tira da cidade estudantes do 5º e 6º anos. Lembre-se que há questão de dois anos, a cidade perdeu o internato hospitalar com o fim do convênio entre universidade e Santa Casa.
ALIÁS...
as duas instituições sempre tem colocado a cidade em sobressaltos. Em 2020 foi a suspensão do curso de Medicina pelo MEC após a operação Vagatomia, situação revertida após mobilização das forças políticas. Quando tudo parecia entrar nos eixos, eis que surge, em meio a intervenção judicial na Santa Casa, a polêmica do internato.
ERA...
agosto de 2021 quando houve o rompimento do contrato entre as partes. Sobre o assunto, o juiz interventor Vinicius Castrequini Bufulin escreveu na ação: “o internato segue sendo realizado no hospital por benevolência da Santa Casa e, em consideração aos alunos”. Sem acordo, a UB recorreu a hospitais de fora para o internato dos alunos. 
O QUE...
levou a cúpula política da cidade, leia-se Executivo e Legislativo, para uma demorada reunião na segunda-feira, 5,  com a reitora Bárbara Costa da Universidade Brasil, foi a polêmica do fim do internato de alunos dos 5º e 6º anos do curso de medicina. Atualmente cerca de 80 alunos atuam no internato na unidade de saúde do Pôr do Sol com atendimento à população.
ASSIM...
como na longa nota que a UB divulgou, a reitora disse às lideranças que a universidade passa por reestruturação e reafirmou compromisso com a cidade. “Nosso planejamento prevê a construção de um hospital escola no campus, um centro de simulação avançada em saúde e o pedido de ampliação de vagas no curso de Medicina de Fernandópolis”, escreveu. 
RESSABIADAS...
as lideranças políticas olham para a desmobilização e veem fantasmas nesta história. Se a chegada da universidade na década de 90 representou um divisor de águas na história da cidade, a desmobilização que já ocorre é uma flecha no calcanhar de Aquiles. O cenário ideal seria que os alunos que ingressassem no curso de medicina aqui permanecessem até a entrega do diploma. Mas, a realidade é outra. Isso preocupa...
OUSADIA...
foi a palavra usada pela nova diretora da Drads Fernandópolis, Neusa Vieira para explicar a iniciativa de encaminhar ao secretário Estadual de Desenvolvimento Social Gilberto Nascimento currículo se candidatando ao cargo, após incentivo de amigos. Desde segunda-feira, 5, a líder comunitária, que nasceu e cresceu no Jardim Araguaia, está no comando da Drads responsável por 49 municípios.
A LÍDER...
comunitária diz que sempre acreditou no poder da mudança através políticas públicas para  melhorar a vida das pessoas e enxerga no cargo que assumiu a possibilidade de ampliar sua ação. A ousadia que a levou à Drads embute pretensões políticas? Taxativa, respondeu que não, com a ressalva que tudo muda e o futuroa a Deus pertence.

Equipe A.C.G